PUBLICADO EM 14 de mar de 2024
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Frentistas do RJ retomam negociação salarial nesta quinta(14)

Frentistas do RJ retomam negociação das cláusulas econômicas da convenção coletiva dos 10 mil trabalhadores

Frentistas do RJ retomam negociação salarial nesta quinta(14)

Foto: Roberto Parizotti

A diretoria do SINPOSPETRO-RJ se reúne com representantes do SINDCOMB (Sindicato Patronal) nesta quinta-feira(14).

Eles vão retomar a negociação das cláusulas econômicas da convenção coletiva dos 10 mil trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência do município do Rio de Janeiro.

A data-base da categoria já está assegurada, portanto, tudo o que for acordado na negociação salarial será pago retroativo a 1º de março.

O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, afirma que os salários dos frentistas estão defasados.

De acordo com ele, o aumento da inflação entre 2020 e 2022, combinado com a alta dos juros, acabaram achatando os salários dos trabalhadores.

Em contrapartida, as vendas de combustíveis, como gasolina e diesel, cresceram no mesmo período.

O setor de revenda de combustíveis está aquecido. Apesar do aumento de contratações, o salário médio de admissão não sofreu grandes alterações.

O Sindicato obteve aumentos salariais superiores à inflação nos últimos dez anos, mas a política econômica desastrosa do governo Bolsonaro reduziu o poder de compra dos trabalhadores.

O reajuste de 2023, novamente acima da inflação, foi o responsável por compensar parte dessas perdas.

Reivindicação

Neste ano, somente serão discutidas as cláusulas econômicas, uma vez que a convenção coletiva da categoria tem validade de dois anos.

O Sindicato reivindica aumento real para cobrir as perdas salariais dos últimos anos. Os diretores lutarão para obter um abono salarial de um piso da categoria, que será pago em três parcelas.

A pauta de reivindicações também prevê o reajuste do seguro de vida acima do índice de inflação. Além disso, o sindicato ainda pede um ticket de alimentação de R$ 600,00.

Leia também: Trabalhadores do setor do etanol deliberam pré-pauta de reivindicações

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