PUBLICADO EM 18 de maio de 2018
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Seis meses da Reforma Trabalhista

Após os seis primeiros meses de Reforma Trabalhista, vemos um Brasil de trabalhadores decepcionados, pessoas desempregadas, enganadas por uma reforma feita para os empresários.

Os argumentos de geração de empregos, agilidade nos processos, transparência nas relações de trabalho ainda não aconteceram e nem vão acontecer, porque o grande propósito é enganar, demitir, desrespeitar o trabalhador que mantém o nosso país.

No SINDIFÍCIOS aumentou em 40% o número de homologações feitas com erros de cálculos, bem como cresceu o número de trabalhadores que aqui chegam vítimas de acordos absurdos, pessoas abaladas por terem se dedicado tanto tempo de suas vidas a um local que, na hora de rescindir o contrato, os trata sem o mínimo de respeito.

Muitos trabalhadores são intimados a assinar sua demissão num escritório ou no departamento pessoal com a intenção de fugir dos olhares do Sindicato, porque o patrão conhece a nossa força. E só o fato de não homologar no SINDIFÍCIOS gera 10% de multa ao condomínio. Está em nossa Convenção e deve ser respeitado.

O alarde sobre o fim da contribuição sindical serviu apenas para desviar o foco do principal: a perda de representatividade do trabalhador. Os sindicatos sempre foram uma “pedra no sapato” dos patrões, pois sempre brigaram e defenderam seus representados. Quiseram calar os sindicatos.

Felizmente, o trabalhador da categoria tem percebido cada vez mais que sem o SINDIFÍCIOS estará completamente enfraquecido e tem se juntado a nossa luta. Por isso, não canso de dizer: conte com o SINDIFÍCIOS, que sempre esteve a frente da categoria e vai continuar atuante, defendendo você dos maus patrões.

Paulo Ferrari é presidente do SINDIFÍCIOS

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