Depois do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e da posse do impopular vice, nada do que foi prometido para a sociedade brasileira foi colocado em prática.
Pelo contrário, a crise política continua na ordem do dia, a terceirização e a reforma trabalhista, aprovadas pela tão ovacionada “aliança” da maioria do Congresso Nacional, precarizam as relações de trabalho e ainda estamos sob a ameaça da reforma governista da Previdência, que acaba com as aposentadorias e impõe uma idade mínima que penaliza muito mais as mulheres.
Além de todos estes retrocessos, no Brasil das desigualdades, das injustiças, da violência e do assédio contra as mulheres, o desemprego também é uma realidade cruel: mais de 50% dos 13 milhões de desempregados são mulheres.
Nossa missão como dirigentes sindicais tem sido lutar e defender os direitos e exigir respeito às reivindicações das mulheres trabalhadoras, que abrangem também a retomada do desenvolvimento econômico e social no País, com a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, aprimoramento profissional e geração de emprego com qualidade e trabalho decente para todos e todas!
Maria Euzilene Nogueira, Leninha, Diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes