PUBLICADO EM 14 de dez de 2022
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Energia limpa no Sindicato

Pois bem. Em nosso Sindicato, a diretoria entendeu que deve investir em energia limpa. No caso, energia solar. Para tanto, já estão sendo implantadas placas fotovoltaicas em nossa Colônia de Férias, na sede no Centro, na escola ao lado do Sindicato e também no Clube de Campo.

A grande preocupação dos cientistas e dos verdadeiros estadistas atuais é com o desequilíbrio ambiental. Principalmente o chamado efeito estufa.

Por isso, cresce a importância das Conferências do Clima, onde esses temas são debatidos e os líderes mundiais tentam fixar regras e metas ambientalistas.

Outro conceito que cresce, devido à necessidade real do mundo, é o da energia limpa. Ou seja, gerar energia a partir de fontes que não gerem poluição ou provoquem danos à natureza. É o caso da energia eólica (pelo vento) e da fotovoltaica (pelo sol).

Pois bem. Em nosso Sindicato, a diretoria entendeu que deve investir em energia limpa. No caso, energia solar. Para tanto, já estão sendo implantadas placas fotovoltaicas em nossa Colônia de Férias, na sede no Centro, na escola ao lado do Sindicato e também no Clube de Campo.

Esse tipo de obra gera um custo inicial, pois demanda compra de placas, instalação, engenharia e outras providências. Porém, a médio prazo, a obra se paga e começa a ser lucrativa, porque o custo da energia solar é bem mais baixo. As placas têm longa duração, exigindo também pouca manutenção.

O Brasil é um País abençoado, onde o sol brilha praticamente o ano todo. Vários pontos de nosso Litoral já estão repletos de torres eólicas, gerando energia limpa quase a custo zero. Nenhum país do mundo reúne condições tão favoráveis.

Há quase um século países brigam pelo controle das fontes de energia. A guerra entre Rússia e Ucrânia tem a ver com a produção, distribuição e controle do gás derivado do petróleo. Agora, eu quero ver quem vai guerrear pra ter o controle do sol e dos ventos?! Não tem como. Por isso, as energias limpas são também indutoras da paz.

O Sindicato tem compromissos sólidos com a natureza. Nosso Clube preserva quatro alqueires de Mata, que embeleza a região e ajuda a purificar o ar. Ali, nós tratamos a água, e, espero, em breve, que a gente possa iniciar as obras de aprofundamento da calha do córrego que corta o Clube.

No ano de 2007, realizamos o Primeiro Encontro Sindical Nacional em Defesa do Meio Ambiente. Nossa meta era levar o tema ambiental pra dentro das empresas, principalmente por meio das Cipas e das Sipats. É verdade que o empresariado não abraçou essa causa. Mas é questão de tempo, até porque a responsabilidade social da empresa está consignada na própria Constituição.

O mundo hoje trabalha pra que o desenvolvimento seja sustentável. A ciência já possui conhecimento e métodos suficientes pra promover o crescimento sem agredir a natureza, dizimar espécies, derrubar matas e provocar tragédias ambientais.

A iniciativa do Sindicato, ao adotar a energia solar, não vai resolver o problema planetário. Mas é um gesto concreto pelo uso da energia mais limpa, mais barata e renovável. É um passo certo em direção ao futuro.

Josinaldo José de Barros (Cabeça),
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região

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