Colunista João Guilherme Vargas Netto

Comunicação sindical

Participação nos lucros e resultados

Em uma reunião nacional da Força Sindical o companheiro Marcio Ferreira, presidente do sindicato dos borracheiros de São Paulo, fez uma exposição detalhada e abrangente da evolução das lutas e conquistas no pagamento da participação nos lucros e resultados (PLRs) aos trabalhadores e propôs a realização de um balanço de tal evolução.

Divulgar as lutas e as conquistas; por João Guilherme

O pagamento neste fim de ano do 13º salário é uma boa oportunidade para o movimento sindical retraçar a origem e a trajetória de lutas desta conquista.

Justa homenagem

Participei na última terça-feira (dia 19), como debatedor, da mesa de um evento em homenagem à memória de Raphael Martinelli, ativista e dirigente sindical ferroviário, preso e torturado pela ditadura militar e militante durante toda sua vida ao longo de seus muitos anos.

Redução da jornada

Com a agitação provocada nas redes sociais sobre a jornada 6 X 1 (que ofuscou a discussão sobre o corte de gastos do governo), quero fazer uma pergunta retórica: se a PEC aprovada determinasse quatro dias de trabalho por semana o que fariam milhões de trabalhadores e trabalhadoras nos outros dias?

Ação e instituição

O sindicalismo é a resultante de dois componentes que se equilibram como duas pernas: a ação e a instituição.

Desgaste e confusão

Terminadas as eleições municipais em que o eleitorado deu um claro recado de normalização da vida política nacional, os dirigentes sindicais e todos os trabalhadores e trabalhadoras voltam à sua rotina.

A espuma do chope e o canto do galo

Uma eleição e três notas públicas

Terminada com êxito e aprovação maciça da categoria a eleição no Sintetel - Sindicato dos Telefônicos de São Paulo que reelegeu a diretoria renovada, quero destacar três notas públicas de dirigentes sindicais sobre fatos políticos da atualidade.

Eleições (3)

Eleições (2); por João Guilherme Vargas Netto

Em meu último texto falei sobre eleições de uma maneira convencional, com descrições de procedimentos correntes sem atentar para o verdadeiro rio subterrâneo que, nos últimos anos e ainda mais agora, tem alterado o curso costumeiro das campanhas e os resultados eleitorais.

Eleições; por João Guilherme Vargas Netto

Nos próximos dias e cada vez mais intensamente, os brasileiros participarão das eleições municipais de 2024: 155 milhões de eleitores estarão aptos a votar em 450 mil candidatos, a prefeitos e vereadores.

Normalização almejada

Fórum Sindical dos Brics

Atualmente são raras as notícias sobre a ação sindical na mídia grande, por intenção ou desleixo. Mas já não foi assim, quando vários jornais tinham seções, colunas e até editorias de Trabalho e Sindicato. Tempos passados...

Manchete e editorial

O Globo de domingo (01/09) deu uma capa com manchete denunciando que “O Brasil já tem 153 patrões investigados por coação eleitoral”. E em matéria de página inteira, de Renata Agostini, detalhou inúmeros e escandalosos casos de coação eleitoral patronal já processados pela Justiça Eleitoral e fez um alerta para evitá-los nas campanhas eleitorais em curso.

Imposto de renda zero nas PLRs; opinião de João Guilherme

Na quinta-feira da semana passada na sede da Renault (no Paraná) aconteceu uma importante reunião em defesa do fortalecimento da indústria automotiva.

Mutirão do Emprego

De acordo com o único registro na mídia grande impressa (Folha de S.Paulo) o 9º Mutirão do Emprego que começou na segunda-feira passada (e deve durar até a sexta-feira) não teve as longas filas de desempregados desesperados que lotavam o Vale do Anhangabaú nas edições anteriores; os 22 mil postos de trabalho oferecidos foram demandados por 50 trabalhadores e às 10 horas da segunda todos já haviam sidos direcionados para o atendimento.

Ponto de vista sindical

O ponto de vista de uma pessoa sobre qualquer assunto é o resumo instantâneo de sua ideologia dominante. Para meu ponto de vista nada é mais esclarecedor do que um acompanhamento do que anda acontecendo no mundo sindical (ainda que predominantemente em São Paulo), demonstração de sua vitalidade.

Nova Indústria Brasil

A história econômica das nações demonstra o papel estratégico da industrialização no crescimento. Aqui no Brasil esta constatação também é válida, até mesmo ao se vincular o baixo crescimento à desindustrialização acelerada sob a égide do rentismo, do fiscalismo e da ideologia neoliberal.

Três indicadores

Para meu uso adoto três indicadores para avaliar o grau de democracia política efetiva em uma sociedade: leitores de jornais, filiados a partidos políticos e sindicalizados. (Os indicadores são outros quando se trata de democracia sócio-econômica: um prato de comida, um emprego e uma sala de aula).

Sindicalize-se!

A taxa de sindicalização, que é a porcentagem dos trabalhadores associados aos sindicatos em relação ao número de ocupados ou empregados, vem caindo no Brasil desde 2017 e aceleradamente nos últimos anos.

Parabéns, metalúrgicos (as) e bancárias (os)

Quero fazer meus os termos da indiscrição de Rubens Ricupero, trinta anos atrás e falar de coisas boas sem mencionar as desagradáveis. A primeira grande notícia é a aprovação pelos metalúrgicos da Renault, no Paraná, depois de uma greve que durou um mês inteiro e dirigidos pelo sindicato da Grande Curitiba (filiado à FS), do […]

Comportamento desejável

Todo apoio à Conalis; opinião de João Guilherme

Meio ambiente e ambiente inteiro; por João Guilherme

Duas greves

Cabeça de bacalhau

Depois do 1º de Maio

1º de Maio; por João Guilherme

Vida que segue

Decisão lamentável; por João Guilherme

O esquenta do 1º de Maio

Enquanto as direções responsáveis estão ocupadas no planejamento e preparação dos atos do dia 28 de abril em memória das vítimas de acidente do trabalho e das comemorações unitárias do 1º de Maio, todas as entidades devem organizar o esquenta para tanto.

NormalizAção; opinião de João Guilherme

Duas tarefas na Semana Santa; por João Guilherme

Divórcio antes do casamento

Dissonância

Mortes no trabalho

Não chega a ser a carnificina que as forças armadas de Israel estão praticando em Gaza, mas seus números também são aterradores.

1º de Maio; por João Guilherme

Corrida de 100 metros e maratona; opinião de João Guilherme

Bom Valorizar o que se está fazendo

Em busca da notícia; por João Guilherme

Nova Indústria Brasil

Polarização

O enrosco das desonerações

2024: Ano da Sindicalização

Balanços, perspectivas e festas

Não atravessar a rua

Dificuldades e deficiências

Apoio efetivo

Contradição nas coisas

Vitória

O acórdão do STF e suas consequências

Crônica de acontecimentos correntes

Parem com a sangueira!

Piso e Previdência

Piso e Previdência

Leite derramado

Refiro-me às greves que atrapalharam a vida de milhões de paulistas nos metrôs, nos trens e no atendimento da Sabesp exigindo a convocação, pelo governo estadual, de um plebiscito sobre a privatização das empresas. Uma linha do metrô privatizada, onde não houve greve, também parou por defeito no trem.

Compromisso global

Continuação com números novos

Qualquer greve é um fato extraordinário, marcador das etapas da vida sindical. Mas o recurso à greve é uma opção normal, na maioria dos casos preparada diligentemente pela direção e pelos ativistas e no Brasil garantido pela Constituição e, às vezes, arbitrado pela Justiça do Trabalho.

Normalização e luta permanente

Chega de mortes no trabalho!

Grandes vitórias; por João Guilherme Vargas Netto

Mortes, acidentes e doenças no trabalho

O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – Smartlab – iniciativa conjunta do Ministério Público do Trabalho e da OIT-Brasil informa que a cada 3 horas e 47 minutos morre um trabalhador ao realizar sua tarefa. Este ritmo que já é preocupante torna-se aterrador quando somos informados de que apenas os trabalhadores com carteira assinada são computados.

Mapa esclarecedor

Em matéria de página inteira no Valor do dia 9 de agosto a jornalista Marli Olmos escreve que “novo capítulo de incentivo a montadoras faz renascer debate sobre benefícios ao setor”. Mas o que quero ressaltar na edição é o mapa em que se apresenta o quadro das montadoras atuais no Brasil: 20 montadoras, 27 fábricas em 22 cidades de oito estados.

Sindicalização e ressindicalização

Formação sindical

Das muitas atividades e atribuições de uma entidade sindical algumas são intrinsicamente relacionadas à “perpetuação da espécie”: eleições periódicas e assembleias frequentes, negociações, comunicação, sindicalização e formação de dirigentes.

Episódio relevante

Duas sugestões

“Subir às bases”

Boas notícias sindicais e uma tristeza

Para quem estava se assustando com a montanha russa dos últimos tempos a roda gigante da semana parece monótona. Refiro-me às boas notícias na economia, ao atendimento de muitas reivindicações represadas e à própria moderação do frenesi congressual.

Articulação, comunicação, mobilização

Mãos à obra!

No dia 5 de maio o Executivo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei da valorização do salário mínimo (PL 2385/2023) atendendo à reivindicação da CONCLAT 2022 e cumprindo a promessa do presidente Lula.

Dedicação, empenho e liderança

A maior preocupação de um dirigente sindical deve ser o cotidiano dos trabalhadores e das trabalhadoras que ele representa.

Cláusula pétrea

O jornal deu como manchete e desenvolveu em duas longas matérias (ambas assinadas por Idiana Tomazelli) que a “valorização do mínimo é desafio à regra fiscal”, tudo levando a contrapor a proposta de ajuste fiscal à política de valorização do salário mínimo. Isto indisporia o movimento sindical dos trabalhadores ao governo e criaria cizânia no parlamento.

Notícia pior

Um dos grandes objetivos do movimento sindical, da sociedade brasileira e do governo atual é a busca do desenvolvimento econômico sustentável e justo. Para tanto, é essencial uma política de industrialização, sem a qual o crescimento econômico é deformado.

Atributo de relevância

A estrada do terceiro mandato de Lula começou muito esburacada e com sinalizações herdadas defeituosas. Por causa disto o carro tem andado aos solavancos vencendo cada quilômetro com velocidade que deixa a desejar.

Relevância inconteste

As comemorações brasileiras do 1º de Maio 2023 deveriam ter como eixo a oportunidade de avanço civilizatório com o anúncio presidencial do novo valor acrescido do salário mínimo e a apresentação de uma proposta de política permanente para sua valorização.

Avanços fundamentais

De todas as fotos que nos chegaram da cobertura pela mídia grande e redes sociais da visita presidencial brasileira à China quero destacar uma por seu caráter singular, inaudito e relevante. A singularidade é sempre uma chave.

Tiro no pé

Embora com a ressalva desnecessária de que há decisões que cabem ao presidente Lula, o ministro Haddad disse em entrevista à FSP (08/04) que uma política para o salário mínimo “deveria entrar na ordem do dia no segundo semestre”.

Condições indispensáveis

Ação contundente

Tomar partido

Normalização

Desenvolvimento e democracia

Permitam-me usar uma expressão do tempo do onça: na segunda-feira, dia 6, a sede do sindicato dos engenheiros de São Paulo botava gente pelo ladrão. Na casa cheia e transbordante houve o lançamento da revista Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Hora de Avançar (editada pela jornalista Rita Casaro) com artigos técnicos coordenados pelos engenheiros Carlos Monte e Fernando Palmezan que abordavam diversos aspectos do crescimento econômico, com soberania, prosperidade e justiça social.

A mega negociação político-salarial

Mãos à obra agora que já foi instituído o grupo de trabalho para a elaboração de proposta da política de valorização do salário mínimo. Ele será composto por representantes do governo, das centrais sindicais, do Dieese e do Ipea (organizados todos pela secretaria técnica) e terá 45 dias, prorrogáveis por outros 45, para apresentar sua proposta. Estão previstos também convites a especialistas e a representantes de organizações dos empregadores para as discussões, a critério do coordenador do GT; as participações dos trabalhos não serão remuneradas.

Protagonismo sindical

É preciso reprisar que o decreto de reajuste pontual do salário mínimo é de atribuição presidencial, mas a aprovação de uma política permanente (que enfrenta adversários interesseiros e influentes) é atribuição do Congresso Nacional, renovado e conservador. O próprio decreto presidencial de reajuste deveria, pedagogicamente, concretizar o resultado da política permanente.

União e reconstrução

O barco não pode afundar

Às voltas com os escombros administrativos, o ministério do Trabalho suspendeu por 90 dias os procedimentos para registro sindical, sensibilizou-se frente à crise da Americanas e prepara sua participação, junto com outros ministérios, representantes das centrais sindicais e Dieese, na comissão encarregada de discutir a política de valorização do salário mínimo. O ministro tem sido enfático em sua preocupação com o tema.

Tempos interessantes

Defensor

Normalização

Tempo certo

É o que acontece com o conto “Tempo de crise”, de 1873, em que se narram as especulações políticas sobre uma troca de governo. Com exceção do dito “lamber os vidros por dentro”, que à época queria dizer o mesmo que “trocar as meias sem tirar os sapatos”, de hoje, o conto é de uma atualidade e precisão surpreendentes ( o que se passava na Rua do Ouvidor passa-se agora aceleradamente nas redes sociais).

Assuntos Correntes

Grupo do Trabalho na transição

Ação democrática

Entrevista

Faltam três dias

Uma razão a mais para o empenho

Vigilância e empenho

As primeiras denúncias foram feitas em redes sociais. A mídia grande confirmou algumas e as noticiou. As centrais sindicais organizaram a busca de confirmações e instalaram aplicativos para novas denúncias.

Confiança, esperança e empenho