Colunista João Guilherme Vargas Netto

Rumo certo

Representatividade e legitimidade

A representatividade da CONCLAT

Não é hora de relaxar

Agora é mãos à obra

Tarefa de milhões e perseverança

Para que milhões de trabalhadores e de trabalhadoras de forma consciente, maciça e unitária deem apoio às lutas (inclusive eleitorais) para derrotar o bolsonarismo o movimento sindical precisa realizar, em abril de 2022, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, como já foi indicado unanimemente pelas direções das centrais sindicais. Esta é a grande tarefa sindical do primeiro semestre de 2022.

Deforma trabalhista

Ano terrível

Quanto mais eu rezo…

Números Paquidérmicos

As direções sindicais devem, urgentemente, confirmar seu empenho na realização em abril de 2022 de uma nova CONCLAT, capaz de unificar o movimento, estruturar-lhe uma plataforma e um projeto e ajudar os brasileiros a sair da crise

Reforço das posições

O grande empresariado tem ganho dinheiro como nunca, sejam os banqueiros, os agroexportadores, os comerciantes do atacado e tutti quanti.

Um artigo corajoso

Os dirigentes sindicais que, eles também, sofrem com a inflação, têm além destes encontros diários um encontro anual (na maioria dos casos) com a inflação ao discutirem os acordos ou convenções de suas categorias. A luta pelo aumento real dos salários e outros benefícios é a luta anual contra a inflação, sob a forma de recuperação das perdas e correção salarial.

Movimento e instituição

Rumo a dias melhores

Para os trabalhadores empregados, formais, informais e autônomos, a situação continua difícil, ainda que menos do que para os que não têm trabalho e passam fome.

Distopia e utopia

Três temas

Mãos à obra

Se acreditamos na necessidade de realizar a CONCLAT em abril de 2022 precisamos começar desde já a trabalhar para seu êxito. Ela não cairá do céu e muito menos acontecerá pelo clamor das bases – será o resultado da ação unitária, empenhada e inteligente das direções sindicais que buscarão repactuar o movimento sindical consigo mesmo e com a sociedade.

Fatos relevantes

Quero registrar a persistente luta dos frentistas, conduzida por suas direções sindicais com grande habilidade, ao resistirem à proposta de autoatendimento nos postos de gasolina. Inúmeras reuniões com lideranças partidárias e legislativas têm, até agora, convencido-as da disfuncionalidade desta alternativa em uma situação de desemprego severo.

Nova CONCLAT

Primavera?

Três notícias, três exemplos

Um dia depois do outro

Vitória maiúscula

Por estes dias a grande tarefa das direções sindicais responsáveis – e entre estas a justiça manda destacar o nome do companheiro Miguel Torres – tem sido agir no Senado para derrotar a MP 1.045, eliminar os jabutis e impedir a nova deforma trabalhista. Os esforços foram recompensados com a sua rejeição.

Ou tira os jabutis ou deixa caducar

Cinco considerações

Pulso firme, tato delicado

Retomo esta expressão do Libertador Simon Bolívar para advertir as direções sindicais (principalmente aquelas diretamente relacionadas no dia-a-dia com as bases do movimento) sobre suas dificuldades, preocupações e necessidades.

O santo e o milagre

Enquanto se discute no Congresso Nacional a MP 1.058 que estabelece as bases administrativas do recriado ministério do Trabalho e Previdência o governo vem plantando na mídia grande o que pretende com o novo órgão, além de acomodar o Centrão.

Saco de espantos

A expressão é de Machado de Assis e descreve bem as atitudes do presidente Bolsonaro em relação aos trabalhadores, às relações de trabalho e ao movimento sindical. Desde o primeiro dia de seu governo e mesmo antes, é uma mistura de desconhecimento, de desprezo e de ojeriza que produz constantemente palavras e atos agressivos e lesivos no mundo do trabalho.

Primeiro aniversário de uma grande vitória

No dia 21 de julho, em plena pandemia, a empresa demitiu de maneira arbitrária e abusiva 747 trabalhadores, muitos dos quais doentes ou afastados.

13 de julho: data fatídica

Desorientação

Dois exemplos a serem seguidos

Amigo do povo

Agora que as agências internacionais de notícias informaram que a direção dos opositores colombianos suspendeu as manifestações de rua devido ao avanço da covid-19 e passou a pressionar o Congresso a implementar suas reivindicações fica para nós brasileiros uma dupla lição: a doença continua perigosa e matando e qualquer tática responsável de luta deve levar isto em conta.

Agenda sindical e mão amiga

Dupla lição para os políticos

Aqui no Brasil o bom senso das direções sindicais corrigiu, muitas vezes, o sectarismo, o voluntarismo e a passividade das direções partidárias de esquerda.

Pesado, contado, avaliado

Ação solidária

A bola caiu na poça de água

Quatro principais chuvaradas encharcaram o terreno e criaram a poça que tem paralisado o jogo. Estas águas de maio têm criado a poça na qual a bola permanece parada para preocupação das centrais sindicais unidas e sacrifício do povo.

Persistência

Durante muitos anos os trabalhadores no 1º de Maio, junto com a comemoração da data, lutavam pela jornada de oito horas. Aqui no Brasil, o abono de Natal de 1945 somente virou a lei do 13º salário depois de quase duas décadas de exigências em congressos operários, de greves e de articulações políticas. E quem não ouviu falar das dez marchas em Brasília reivindicando a política de valorização do salário mínimo (conseguida e hoje abandonada)?

O protagonismo do dirigente

Os dois Brasis

O amálgama dos melhores

Suponha que pudéssemos amalgamar os melhores exemplos em um quadro único. A persistência das centrais sindicais em reivindicarem unitariamente a VIA com os 600 reais do auxílio emergencial pagos a todos os necessitados enquanto durar a pandemia; o lockdown de Araraquara e a vacinação de Serrana; os auxílios emergenciais complementares de São Paulo, do Paraná, do Maranhão e de muitas cidades; o consórcio de imprensa que atualiza diariamente os trágicos números da pandemia; a solidariedade dos sindicatos chineses que doaram 300 mil dólares em artigos essenciais para o combate à doença; a abnegação heroica dos profissionais da saúde e da vacinação – resultariam em um enfrentamento efetivo do quadro catastrófico.

Defesa e exaltação do movimento sindical

As maiores agressões sofridas pelo movimento sindical brasileiro, as mais destrutivas, se deram nos anos 2017,2018 e 2019 durante os governos de Temer e de Bolsonaro. Antes mesmo deste período o desemprego havia aumentado muito e desorganizando ainda mais as relações de trabalho, já precarizadas.

Ficar vivo e agir corretamente

Não quero falar de flores

É preciso insistir monotonicamente batendo nesta tecla. A VIA se equilibra em seus três termos que hoje fazem parte do arsenal de Saúde Pública: não se pode ter isolamento social sem auxílio emergencial, não se vencerá a doença sem vacinação.

Não quero falar de flores

É preciso insistir monotonicamente batendo nesta tecla. A VIA se equilibra em seus três termos que hoje fazem parte do arsenal de Saúde Pública: não se pode ter isolamento social sem auxílio emergencial, não se vencerá a doença sem vacinação.

A VIA é o caminho

Embora as mortes, a doença, o medo e o rentismo continuem infelicitando o povo brasileiro três fatos recentes mudaram potencialmente a conjuntura, no sentido de sua melhor compreensão e de nossa maior capacidade para enfrentar a pandemia e o desmanche fiscalista do país.

Salvar a si próprio e ao país

Na gravíssima situação dos brasileiros as instituições públicas estão sendo exigidas a orientarem coerentemente a população. Entre as que têm agido corretamente destaco o movimento sindical que, por meio de suas direções centrais e de inúmeras entidades, vem atuando de maneira unitária e persistente procurando enfrentar os três desafios urgentes que a epidemia coloca.

Geometria variável

Triplo elogio

Não bastassem a falta de vacinas, a ausência do auxílio emergencial, a retomada intempestiva e desorganizada das aulas, as aglomerações eufóricas e suicidas, um agente provocador – atual deputado federal – quis soprar as brasas e acender uma fogueira institucional.

Relevância do movimento sindical

As centrais sindicais e as direções de muitos sindicatos, federações e confederações têm demonstrado com suas iniciativas a relevância do movimento sindical no enfrentamento da crise atual dos brasileiros.

Futuro e dignidade

Passadas as eleições brasilienses com vitórias e derrotas no atacado e ridículas traições, atropelos e festanças no varejo, os trabalhadores brasileiros continuam temerosos. A doença os castiga, o desemprego os assola, a demagogia dos empresários os desorienta, a fome e a falta de recursos os desesperam e o governo os ataca.

Polo de nacionalidade

A maior vitória sindical durante o século XXI (e me refiro a uma vitória no palco mundial) foi a conquista, a garantia e a legalização da política de valorização do salário mínimo no Brasil, agora abandonada pelo governo.

As cinco tarefas estão sendo cumpridas

Começo pela solidariedade social com o belo exemplo da iniciativa para ajudar na chegada urgente de oxigênio a Manaus. Depois da reunião do dirigente Sergio Nobre com Delcy Rodriguez, a vice-presidente da Venezuela, da reunião dos dirigentes com outras autoridades diplomáticas e industriais, o país irmão já nos mandou uma carga de cilindros e pretende fazer mais e nós estamos articulando a ajuda a eles com peças de reposição que estão em falta no país devido ao criminoso embargo norte-americano.

Preparar-se para o pior, garantir a contenção de danos

Três escudos

Para enfrentar a tempestade perfeita que assolará o Brasil procuro alguns escudos para a proteção do povo.

Tempestade perfeita

Nesta tempestade perfeita venho recomendando aos dirigentes sindicais o bom senso de nossas experiências.

As expectativas dos eleitores

Subir às bases

Foi um ano atípico, com as maiores dificuldades causadas pela pandemia, pelo desemprego e pela desorganização das relações do trabalho, que levou milhares de trabalhadores a apelarem para a Justiça do Trabalho.

Gritos de alerta

Bons votos

Limbo das boas intenções

Agora que o Congresso Nacional derrubou, com amplas maiorias na Câmara e no Senado virtuais, o veto do presidente da República à desoneração das folhas de pagamento por mais um ano é preciso que o movimento sindical persevere na luta para conquistar contrapartidas aos trabalhadores decorrentes das vantagens fiscais garantidas às empresas.

A relevância do movimento sindical na Bolívia, no Chile…e nos Estados Unidos

Nas vitórias populares na Bolívia e no Chile e na dura disputa eleitoral nos Estados Unidos quero destacar nelas o papel dos movimentos sindicais respectivos.

Trabalho remoto

Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).

Esforço redobrado

Haja tarefas, haja desafios, haja atitude!

Uma das características da conjuntura atual é a atordoante discussão entre os próprios agentes governamentais sobre as possibilidades de uma futura renda compensatória para a população e os obstáculos a ela representados pelo teto de gastos.

Até dezembro, agora

Dois números redondos

Os números redondos são mais fáceis de memorizar e, às vezes, representam algo mais do que quantificam; são símbolos mágicos. Este é o caso dos números 600 e 1000 na atual conjuntura brasileira.

O arrependimento de Bolsonaro

Votar urgentemente a MP 1.000

Passar a boiada

600 reais até dezembro

Desde o início as centrais sindicais defenderam unitariamente o auxílio – a última reunião presencial delas no Congresso Nacional foi sobre esse assunto – e difundiram o apelo de “nenhum real a menos, que ninguém fique sem receber até dezembro”.

Mais magro, mais ágil

Do tamanho de um coração

A luta dos trabalhadores e o movimento sindical

Atitude coletiva

Não é coincidência; é causa e efeito

Situação intolerável

Tedros Adhanom, o secretário da Organização Mundial da Saúde, alertou que junto à pandemia do coronavírus há uma infodemia, uma enxurrada de informações falsas aflitas e desorientadas. Isto se reproduz também nos números.

Coração, razão e atitude

Já se inscreveu na história das lutas dos trabalhadores a greve que dura mais que duas semanas dos metalúrgicos da Renault, dirigidos pelo sindicato, em protesto contra o pacote impositivo da empresa e a demissão de 747 trabalhadores.

Pela vida e pelo emprego

Vou me permitir fazer uma crítica pública e pontual ao cartaz divulgado pelas centrais sindicais convocando a jornada do dia 7 de agosto.

Punhos fechados e mãos dadas

Os metalúrgicos da Renault, em greve, juntamente com os companheiros do Brasil Metalúrgico e de milhares de outros trabalhadores corporificam hoje a poesia do dirigente.

45 minutos do segundo tempo

Aos 45 minutos do segundo tempo os metroviários de São Paulo tiveram que suspender a greve que sua assembleia (virtual) havia convocado para hoje, dia 28.

Os cinco dedos da mão

Quem é preocupado pelas lutas sociais no Brasil de hoje deve voltar seus olhos ao que está acontecendo no Paraná com a greve dos metalúrgicos da Renault e apoiá-la com força.

O bem mais valioso

Agora que o Ministério Público do Trabalho relacionou 25 mil denúncias de que empresas e órgãos públicos estariam expondo trabalhadores ao risco de contaminação pelo Covid-19, em matéria da Folha assinada por Fernanda Brigatti, os sindicatos ficam desafiados a fazerem um levantamento dos contaminados em suas bases e das mortes ocorridas.

Assim é a vida

Com a aprovação pelo Congresso Nacional da MP 936, a nova lei de conversão foi enviada para o presidente Jair Bolsonaro que a sancionou, com vetos, transformando-a na lei 14.020.

A relevância de cada um

As tarefas são inúmeras e para serem enfrentadas com êxito é preciso espírito de resistência e capacidade de determinar os variáveis graus de importância e urgência delas.

Passo para trás

Levando-se em conta o pandemônio na vida dos brasileiros e modificando um dito leninista, quero recomendar às direções sindicais, em particular do setor industrial, que deem um passo para trás em direção às suas bases; menos Brasília e menos lives entre si e mais o próprio quintal e o acesso aos trabalhadores.

Uma campanha inteligente

Um dos aspectos mais destacados da ação do sindicato tem sido a comunicação, com seus materiais de divulgação da campanha.

Não beba a água de Brasília

A única explicação possível para a demora é que o presidente do Congresso tenha sentado vários dias em cima da lei Aldir Blanc, de auxílio emergencial para os artistas, aprovada unanimemente no Senado em 4 de junho depois de passar pela Câmara dos Deputados e só ontem sancionada pelo presidente da República.

A campanha necessária

Não menosprezo a luta pela democracia e em defesa da Constituição de 1988. O elã democrático, que é vital, tem ocasionado a sucessão de manifestos públicos que, como obra em progresso, somam-se para produzir um único, abrangente e multipartidário, no qual o movimento sindical se reconhece e participa.

A campanha necessária

É hora de um novo 1º de Maio

Forte campanha

Para que o isolamento social seja efetivo e respeitado pela população é preciso que todos os auxílios emergenciais e os benefícios que os brasileiros têm direito cheguem a todos em valores significativos.

As portas do inferno

Nenhum real a menos, que ninguém fique sem receber

De todas as tarefas impostas ao movimento sindical e que têm sido desempenhadas com forte espírito unitário desde o 1º de Maio virtual, a defesa das condições de sobrevivência da massa dos trabalhadores e das trabalhadoras é hoje a tarefa número um com abrangência muito mais ampla do que as próprias bases organizadas dos sindicatos.

A cada dia duas novas aflições

O governo anunciou que vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial votado pelo Congresso Nacional. Ao fazê-lo indicou que vai diminuir o montante pago antes mesmo de completar a lista dos eventuais beneficiários que não conseguiram se cadastrar e receber a primeira parcela. Alega também um alto grau de disfunção e de fraudes, que precisam ser eliminadas para não servirem de pretexto à desqualificação da rede de auxílios. É a primeira aflição.

Ir para as ruas, agora?

O movimento sindical através de seus dirigentes tem cumprido, desde o memorável 1º de Maio virtual, suas tarefas defendendo os trabalhadores, reafirmando a relevância do sindicalismo e propondo a união nacional contra a pandemia, contra o caos social e pela democracia.

Eu quero estar errado

Pestilencial quadrilha de insolentes

Passados alguns dias da estarrecedora apresentação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril fica cada vez mais claro o desprezo de seus participantes para a situação catastrófica pela qual passava (e ainda passa) o povo brasileiro.

Relevância do movimento sindical

Ao movimento sindical cabe, nesta situação, a quádrupla tarefa de lutar pelo isolamento social, de solidariedade ativa, de defesa dos trabalhadores e dos sindicatos e de ampliar suas relações com todas as forças e expressões institucionais e sociais capazes de enfrentar a doença e impedir o caos social.