PUBLICADO EM 30 de ago de 2023
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Rio confirma o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5

Primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 é um homem, de 46 anos de idade, não tomou a dose de reforço com a bivalente

Primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 aconteceu em paciente do sexo masculino – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (30) o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 da covid-19 na cidade, atestada pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas.

Ele não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem e, de acordo com a secretaria, o paciente não havia tomado a dose de reforço com a bivalente contra covid-19.

Sendo assim é importante reforçar a recomendação para que todas as pessoas maiores de 12 anos de idade realizem a dose de reforço, já que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.

“É importante destacar que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial [primeira e segunda dose]. No entanto, a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável tomar a dose de reforço”, alerta a nota.

As vacinas estão disponíveis nas 237 unidade de Atenção Primária – clínicas da família e centros municipais de saúde.

Outra opção é o Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h, e nos postos extras espalhados pela cidade.

O que é Ômicron EG.5 da COVID-19

A subvariante Ômicron EG.5 da COVID-19 é uma cepa única do vírus SARS-CoV-2 com mutações distintas em sua estrutura genética.

Ela se destaca por sua possível maior transmissibilidade. Há preocupações quanto à eficácia das vacinas e tratamentos existentes contra essa variante.

A vigilância contínua é crucial para entender sua propagação e impacto. A adaptação das estratégias de saúde pública é essencial para lidar com essa subvariante.

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