Os veículos que transportavam diariamente, em média, 10 milhões de usuários passaram, após a pandemia, transportar cerca de 4 milhões de usuários. Embora a queda, os efeitos e a preocupação para a disseminação do vírus são alarmantes, principalmente quando as recomendações dos Órgãos de Saúde de todo mundo destacam a importância de se evitar aglomerações.
Após muito debate com o Poder Público e Setor Patronal, a entidade conseguiu, finalmente, um resultado que protegesse, acima de tudo, a saúde e a vida dos trabalhadores, e é claro a manutenção do emprego e dos direitos.
Mesmo diante da crise econômica, oriunda dessa pandemia, e de tantas demissões em massa acontecendo com diversas categorias, os condutores de São Paulo têm uma boa notícia: nenhum trabalhador será demitido durante esse terrível e trágico período. O sindicato garantiu a manutenção de todos os empregos e direitos dos trabalhadores, conforme algumas regras.
COMO FUNCIONARÁ A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA
A partir de segunda-feira, dia 23, todos os trabalhadores acima de 60 anos estão dispensados de comparecer ao trabalho, uma vez que os mesmos encontram-se na primeira linha do grupo de risco.
A partir de terça-feira, dia 24, apenas 30% da frota circulará na cidade, estes trabalhadores receberão seus salários e benefícios integralmente.
Já os trabalhadores afastados, terão 50% dos seus salários líquidos – sem qualquer desconto -, cesta básica, convênio médico e 50% do valor do VR.
EMPREGO GARANTIDO
Ainda na terça-feira, dia 24, a diretoria do sindicato terá uma reunião com o prefeito Bruno Covas, para assinatura do “Termo de Compromisso” de todos os itens citados acima.
“Sabemos que é uma decisão drástica, mas primeiramente precisamos proteger a vida de todos. O emprego e os direitos serão garantidos à categoria. É um cenário triste, preocupante, todos têm responsabilidades, mas a vida é uma só. É hora de entendermos a gravidade dessa pandemia”, afirmou o presidente do sindicato e deputado federal, Valdevan Noventa.
Fonte: Sindmotoristas