PUBLICADO EM 18 de out de 2021
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Sindicato assina Convenções Coletivas de Trabalho com a FEM/CUT

Foto: Adonis Guerra

Os Metalúrgicos do ABC e outros sindicatos filiados à FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) assinaram na tarde de ontem, na sede da Federação, as CCT (Convenções Coletivas de Trabalho) conquistadas durante a Campanha Salarial 2021.

As assinaturas ocorrem após um longo e intenso processo de negociação entre os representantes da FEM/CUT e as bancadas patronais, que contou com apoio, mobilização e luta da categoria em todo o estado de São Paulo.

Os sindicatos que já assinaram as CCTs são Sindicel, Sifesp, Sicetel, Siescomet, G8.3, G3 e Sindratar. Para o início da próxima semana, está prevista a assinatura com o G2.

Este ano, assim como no ano passado, por conta da pandemia, o processo para assinaturas foi feito respeitando todo os cuidados sanitários.

“Este é um momento muito importante porque a assinatura das Convenções é a garantia dos direitos dos trabalhadores, principalmente neste período de retirada de direitos promovida pelo governo, que desrespeita a saúde e a vida de toda a sociedade”, declarou o secretário-geral da FEM/CUT, Ângelo Máximo de Oliveira Pinho, o Max.

“Uma conquista muito importante este ano, na maioria das bancadas, é a cláusula que dá preferência às contratações, a partir de janeiro do ano que vem, a trabalhadores vacinados. É preciso lembrar que o fechamento desses acordos só foi possível graças à mobilização e luta dos trabalhadores e trabalhadoras”, completou o dirigente.

O dirigente ressaltou ainda a unidade dos sindicatos. “Os sindicatos filiados à Federação estiveram o tempo todo engajados na mobilização com os trabalhadores em cada região de São Paulo e mantiveram a unidade durante o processo de negociação, isso foi fundamental para termos uma Campanha Salarial vitoriosa”.

Negociações

A pauta com as reivindicações da categoria foi entregue às bancadas patronais em reunião virtual no dia 29 de junho. A partir daí começaram as conversas. Nas mesas de negociação este ano também estiveram presentes temas como a reindustrialização do país, nacionalização de componentes, máquinas e equipamentos e novas formas de contratação como home office e teletrabalho.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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