Em 2021, a taxa de inovação no Brasil foi de 70,5% em industrias com 100 ou mais pessoas ocupadas que lançaram um produto ou implementaram um processo de negócios novos ou substancialmente aprimorados. As empresas de maior porte são as mais inovadoras: as que têm 500 ou mais pessoas ocupadas têm taxa de 76,7%; as de 250 a 499, 75,3%; índice que cai para 66,6% na faixa de 100 a 249. É o que mostra a Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec Semestral) divulgada nesta quinta (15) pelo IBGE.
Os temas abrangeram incidência de inovação, cooperação, obstáculos, valorização da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), impactos da pandemia de Covid-19 e publicação de relatório de sustentabilidade. Há dados para Brasil, sem desagregações regionais.
A pesquisa mostrou que o setor químico lidera o ranking das empresas inovadoras com taxa de 87,0%, superando até mesmo equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, o segundo, com 86,5%, e veículos automotores, com 84,7%.
No mundo
Segundo o Índice Global de Inovação (IGI) de 2022, publicado pela OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), os países Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Países Baixos são as economias mais inovadoras do mundo e a China está prestes a se juntar a elas no grupo das 10 primeiras.
O relatório mostrou que, apesar da pandemia de Covid-19, os investimentos em (P&D) e em outras atividades que impulsionam a inovação no mundo inteiro seguiram em forte ritmo de expansão em 2021. E mostrou também que “também se observa uma desaceleração no ritmo do avanço tecnológico e da adoção de novas tecnologias, a despeito do recente aumento nos gastos com P&D e nos investimentos em capital de risco”.
No relatório da OMPI o Brasil a aparece como um polo de inovação regional na América do Sul.
Líderes globais em inovação em 2022