PUBLICADO EM 11 de out de 2023
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Trabalhadores da Renault protestam nesta quarta (11), às 14h, contra falta de segurança no trabalho

Sindicato do Metalúrgicos da Grande Curitiba vai liderar a mobilização dos trabalhadores da Renault contra falta de segurança no trabalho

Trabalhadores da Renault protestam nesta quarta (11), às 14h, contra falta de segurança no trabalho

Trabalhadores da Renault protestam nesta quarta (11), às 14h, contra falta de segurança no trabalho

Apesar do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba(SMC) denunciar aos órgãos competentes de São José dos Pinhais e Ministério Público do Trabalho sobre os acidentes na estrutura suspensa de rolagem de automóveis no “setor de utilitários da CVU” (linha da Oroch-600 trabalhadores) da Renault do Brasil a situação ainda se demonstra fragilizada.

Segundo relatos de trabalhadores, a estrutura rompeu por diversas vezes ocasionando a derrubada parcial ou total de automóveis.
Os metalúrgicos que já protestaram contra essa situação, solicitaram ação de manutenção ou substituição de toda a linha desse setor e alertaram que pode ocorrer uma fatalidade grave, inclusive com mortes.
Sem retorno da montadora  os trabalhadores farão assembleia de protesto nesta quarta-feira(11/10) na troca de turno a partir das 14h.

Denuncias

O SMC já denunciou essa situação ao MPT e a situação se arrasta desde 2022. A informação que o Sindicato tem é que o processo corre lentamente em sigilo de justiça, o que pode levar anos, com o perigo de uma fatalidade muito grande.
A situação também já foi denunciada à vigilância sanitária do município de  São José dos Pinhais. Foi realizada a verificação, mas até o presente momento o SMC não recebeu nenhum relatório sobre o assunto, a investigação, nem quais seriam os procedimentos adotados para tal gravidade que expõe tantos trabalhadores em uma multinacional do nível da Renault do Brasil.

Descaso

“Não é possível tanto descaso”, disse o presidente do SMC Sérgio Butka, que continua, “tanto da empresa, como dos órgãos competentes; Novamente os trabalhadores que serão forçados a adotar posturas que obrigam a empresa a fazer o que é por obrigação para ter um ambiente saudável e seguro para todos. Não ficaremos mais aguardando as ações dos órgãos públicos e vamos exigir da empresa mais responsabilidade que o caso requer”.

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