PUBLICADO EM 18 de jan de 2018
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São Paulo não conseguirá antecipar vacinação fracionada contra febre amarela para dia 25, diz secretário

Nesta quinta, o governo do estado anunciou pela segunda vez a antecipação da campanha de vacinação em 54 estados. Inicialmente, isso ocorreria no dia 3 de fevereiro.

Capital afirma que só conseguirá começar campanha após feriado municipal. Governo anunciou antecipação para 54 cidades

A cidade de São Paulo não vai conseguir antecipar para o dia 25 de janeiro a vacinação fracionada contra a febre amarela, informou nesta quinta-feira (18) o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara. O motivo é o feriado municipal do aniversário da cidade. A campanha deverá começar na capital no dia 26.

Nesta quinta, o governo do estado anunciou pela segunda vez a antecipação da campanha de vacinação em 54 estados. Inicialmente, isso ocorreria no dia 3 de fevereiro. Com a grande demanda pela imunização, que causou imensas filas em postos públicos e clínicas particulares, o governo adiantou para dia 29 de janeiro. Agora, a nova data passou a ser a próxima quinta.

Veja a relação das cidades que receberão a vacinação fracionada.

A meta do governo é imunizar mais de 7 milhões de pessoas no estado, sendo 2,5 milhões só na capital paulista. A dose fracionada tem 0,1 ml, enquanto que uma dose convencional tem 0,5 ml. A vacina fracionada permite a imunização por oito anos, enquanto a completa serve para a vida inteira.

O secretário apontou que, além do feriado, há também o risco de as seringas especiais para a aplicação de doses fracionadas não serem entregues até a data que o governo anunciou. “Nós precisamos distribuir as seringas, que são seringas especiais, precisamos treinar as pessoas para utilizar a seringa especial”, disse, em entrevista para a GloboNews, o secretário Pollara.

FEBRE AMARELA: VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS

Ele ressaltou que não há urgência e que o objetivo é imunizar toda a população paulistana ainda no primeiro semestre. “A necessidade é essa: vacinar com calma. Temos muito tempo ainda. A doença não chegou ainda em São Paulo.“

Segundo ele, as grandes filas que se formaram nos postos de saúde desde o início do ano não refletem a realidade da cidade. “Não temos nenhuma urgência médica, nenhuma urgência epidemiológica. A doença está controlada em São Paulo. O problema foi o pânico da população. Nós estamos atendendo ao pânico, e não estamos atendendo a doença.”

Fonte: G1

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