PUBLICADO EM 09 de maio de 2024
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Governador de Minas, Romeu Zema mente e ataca Servidores

Governador Romeu Zema ataca Servidores em entrevista à Jovem Pan. Saiba mais sobre os ataques à categoria e a repercussão das declarações

Governador de Minas, Romeu Zema mente e ataca Servidores

Romeu Zema (Novo), herdeiro de empresa da família e governador de Minas Gerais, ataca Servidores em entrevista à Jovem Pan. Foto: Reprodução.

A Federação dos Sindicatos dos Servidores no Estado de São Paulo – Fessp-Esp divulgou nota em repúdio aos ataques do Governado de Minas Gerais, Romeu Zema, aos serviços e servidores públicos durante entrevista à JovenPan.

Zema, de acordo com a nota da Fessp-Esp, atacou com mentiras a fim de garantir sobrevida no poder ao dizer que esta categoria “se julga no direito disso e daquilo” quando luta por melhores salários e condições de trabalho.

Chefe do executivo mineiro foi além e disse:

“Se alguém acha que o Setor Público não paga tão bem, pode seguir carreira no Setor Privado”

“Eu venho de uma família que sempre precisou trabalhar muito pra se sustentar, que não teve ninguém político, que não dependia do estado”, completou o Governador durante a entrevista.

A Fessp-Esp ressalta, na nota, que o mesmo Romeu Zema, que esclarece que precisou trabalhar muito para se sustentar, também esconde que herdou o posto de presidente do Conselho de Administração do Grupo Zema, empresa que chegou a lucrar R$ 2,2 bilhões em 2022, segundo dados noticiados pelo jornal Estado de Minas.

A direção da Fessp-Esp repudia os comentários de Romeu Zema, que também esconde a verdade sobre a riqueza de Minas Gerais.

De acordo com reportagem do Portal G1, o Estado viu seu Produto Interno Bruto ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão em 2023.

“O salário médio dos Servidores Estaduais é de R$ 4 mil por mês”, lamenta a Fessp-Esp.

Veja a seguir a íntegra da nota:

Governador de Minas, Romeu Zema mente e ataca Servidores

A conhecida tática da extrema-direita, de atacar com mentiras a fim de garantir sobrevida no poder, foi utilizada mais uma vez. Desta vez, o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), atacou deliberadamente os Serviços Públicos e os Servidores.

Durante entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News, o chefe do Executivo mineiro mostrou total desconhecimento da verdade ou má-fé ao se referir como “casta privilegiada” os trabalhadores do Setor Público. Na visão de Zema, esta categoria “se julga no direito disso e daquilo” quando luta por melhores salários e condições de trabalho.

“Se alguém acha que o Setor Público não paga tão bem, pode seguir carreira no Setor Privado”, afirma o governador. “Eu venho de uma família que sempre precisou trabalhar muito pra se sustentar, que não teve ninguém político, que não dependia do estado”, completa.

O mesmo Romeu Zema, que esclarece que precisou trabalhar muito para se sustentar, também esconde que herdou o posto de presidente do Conselho de Administração do Grupo Zema, empresa que chegou a lucrar R$ 2,2 bilhões em 2022, segundo dados noticiados pelo jornal Estado de Minas.

Ainda de acordo com o governador mineiro, “os jovens devem pensar muito antes de prestar um concurso público, porque temos Estados em dificuldades, um Governo Federal que gasta muito mais do que ganha, e que significa que a carreira pública, lá na frente, não estará pagando bem”.

A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (Fessp-Esp) repudia os comentários de Romeu Zema, que também esconde a verdade sobre a riqueza de Minas Gerais. Segundo reportagem do Portal G1, o Estado viu seu Produto Interno Bruto ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão em 2023. Enquanto isso, o salário médio dos Servidores Estaduais é de R$ 4 mil por mês.

A Fessp-Esp ressalta que tais comentários de ódio ao Setor Público e seus trabalhadores devem ser combatidos. A proposta maior dos partidos de extrema-direita, assim como o Novo, de Romeu Zema, é de sucatear, destruir os Serviços Públicos, repassar para a iniciativa privada toda a prestação de serviços, com um custo alto à população que mais necessita, e retirar a responsabilidade do Estado Brasileiro de amparar o cidadão, como determina a Constituição Federal de 1988.

A luta, portanto, deve ser ampliada no sentido de defender os Serviços Públicos e os Servidores, sejam eles Municipais, Estaduais ou Federais, dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Não iremos nos calar. Mentiras e ataques se combatem com a luta organizada das categorias dos trabalhadores.

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