Nesta semana foi realizada a reunião da Aliança UNI Telefônica, na qual envolveu representantes dos trabalhadores da Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Perú e Uruguay, com a direção mundial do grupo Telefonica da Espanha. Os representantes brasileiros participaram com destaque deste que foi um fórum memorável, de conquistas dos trabalhadores do continente desde a primeira reunião realizada no ano 2000 de forma presencial em São Paulo, com o maior contingente de empregados fora da Espanha e maior faturamento em algumas unidades de negócio da empresa.
O tema solidariedade, sempre presente entre os trabalhadores sul americanos, mais uma vez esteve na pauta e, desta vez, além do enfrentamento da precarização, em especial das terceirizadas da VIVO, nas suas instalações, os trabalhadores tomaram posição pela imediata abertura de negociação com sindicatos irmãos, da Argentina e do Perú.
No dia 25 de maio, os sindicatos alinharam suas posições, trocaram informações sobre lutas e desafios no enfrentamento continental da Pandemia, precarizações, dificuldade de negociar renovação de ACTs entre outros temas.
Nos dias 23 e 24 de junho aconteceu a reunião com a direção da empresa. Na ocasião, a diretora mundial de RH da empresa, Marta Machicot, demonstrou sensibilidade às demandas sociais do nosso continente. Entre os temas tratados durante o encontro, foram discutidos:
PDV no Brasil: o presidente da empresa é contra e só farão se acontecer algum problema na economia;
PPR: o adiantamento em julho não está garantido;
Compra da OI: ainda não tem definição sobre a questão dos trabalhadores envolvidos;
Teletrabalho e desconexão: será agendada uma reunião nos próximos dias para tratar do tema;
Problemas com prestadoras da VIVO: RH afirmou que tem controle e atuará nas empresas que descumprirem CCT, mas os sindicalistas não concordaram e ressaltaram que falta tudo, de papel higiênico, limpeza e água potável e diante do exposto, se comprometeram a resolver as questões que envolvem condições de trabalho insalubres;
Igualdade de gênero: os trabalhadores brasileiros reivindicaram que a Telefônica negocie um acordo de gênero, no qual o País seria pioneiro na América Latina.
Os representantes da FENATTEL Brasil na reunião foram o presidente Gilberto Dourado e o Secretário Geral, Rogério Soares, enquanto o Sintetel SP, maior sindicato afiliado á Uni no Brasil, foi representado pelos companheiros Mauro Cava e Cristiane do Nascimento.
com informações da UGT
