Nesses casos, a remuneração será turbinada em 124% com o acúmulo dos adicionais de habilitação (73%) e de disponibilidade militar (41%) e a gratificação de representação (10%). Esses percentuais incidem sobre o soldo básico.
Militares argumentam que o aumento salarial será menor
Atualmente, generais, almirantes e tenentes brigadeiros já recebem 30% de adicional de habilitação, 10% da gratificação de representação e mais 28% de adicional por tempo de serviço. Com isso, o salário chega a pelo menos R$ 22.631,28.
Agora eles terão de escolher entre o adicional de tempo de serviço e o de disponibilidade. Com isso, os integrantes das Forças Armadas argumentam que o aumento do soldo não seria de 124%, mas de 33,33% em relação ao salário atual.
General questiona aumento salarial
O general de divisão Eduardo Garrido, assessor especial do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou ontem que não se trata de uma medida para elevação salarial.
“Nossa última reestruturação foi em 2001. Sabemos o que é sacrifício. Queremos valorizar a meritocracia e a experiência”, disse durante a coletiva de imprensa que anunciou a reestruturação.
Os militares, entretanto, tiveram aumento de soldo durante o governo Michel Temer. O reajuste médio foi de 25,5% para os salários dos militares da ativa, inativa e pensionistas. Esse percentual foi divido em quatro parcelas.
Fonte: Portal UOL