PUBLICADO EM 31 de out de 2018
COMPARTILHAR COM:

Presidente da Codesp tem prisão decretada durante operação da PF

José Alex Oliva teve prisão preventiva decretada na manhã desta quarta-feira (31). ‘Operação Tritão’ age contra fraudes em contratos da Codesp.

Foto: Arquivo

A Justiça Federal em Santos decretou, na manhã desta quarta-feira (31), a prisão do diretor-presidente da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex Oliva. A decisão faz parte da ‘Operação Tritão’, deflagrada pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF) contra fraudes em licitações da estatal. O pedido é em caráter preventivo, de cinco dias.

Pelo menos 100 policiais federais, oito auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal cumprem sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). Todos eles foram expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.

Segundo informações da PF, além de Oliva, Carlos Antônio de Souza, Cleveland Sampaio Lofrano (Diretor de Relações com o Mercado e Comunidade), Mario Jorge Paladino, Gabriel Nogueira Eufrásio (Superintendente Jurídico), Joabe Francisco Barbosa e Joelmir Francisco Barbosa também tiveram prisão decretada.

Também houve o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa de Oliva, em Copacabana, e de outros executivos e empresários ligados à empresa, assim como nas residências dos vereadores Mário Lúcio da Conceição e Ronald Nicolaci Fincatti, em Guarujá, e em seus respectivos gabinetes na Câmara de Vereadores da cidade.

As investigações acontecem após a instauração de um inquérito em novembro de 2017, para apurar um vídeo publicado em setembro de 2016 onde um assessor do presidente da Codesp confessava a prática de crimes ocorridos na empresa.O conteúdo foi analisado pelo MPF e PF.

Foram encontradas diversas irregularidades, como favorecimento, superfaturamento, fraude e cartel entre empresas. A soma de todos os contratos checados a cifra de mais de R$ 37 milhões. Todos os envolvidos serão investigados pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato, corrupção ativa e passiva, com penas de 1 a 12 anos de prisão.

Fonte: A Tribuna

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS