Ao contrário do prefeito bolsonarista de Porto Alegre, Sebastião Mello (MDB), que acabou com o passe livre nos ônibus no dia da eleição, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou em seu perfil no Twitter que os eleitores e eleitoras da cidade terão direito a transporte público gratuito, das 6h às 20h, no próximo domingo (2), dia do primeiro turno das eleições deste ano.

“Vamos fortalecer a festa da democracia. No próximo domingo entre 6hs e 20hs o transporte por ônibus e BRT no Rio NÃO SERÁ COBRADO. Basta apresentar seu título de eleitor, embarcar e ir às urnas votar em seus candidatos. Vamos exercer nosso direito democrático”, diz a postagem de Paes.

Já na capital de Porto Alegre, o prefeito sancionou lei de autoria do próprio governo, que vai no sentido contrário. Melo alterou as regras para o dia de isenção tarifária, limitando a isenção do pagamento das passagens a datas como o dia de Nossa Senhora dos Navegantes (2 de fevereiro) e em campanhas de vacinação de grande relevância e alcance, conhecidas como “Dia D”.

A medida limita o direito de voto de milhares de trabalhadores, especialmente os mais pobres que, muitas vezes, não têm como pagar a tarifa de R$ 4,80 cobrada na cidade e uma das mais caras do país, sequer para procurar emprego. Como pagar para mais de um membro da família ir votar?

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) prometeu acionar o Superior Tribunal Federal (STF) para assegurar o passe livre nos ônibus de todo o Brasil no dia 2 de outubro, dia do 1º turno das eleições.

No paraná, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) vai disponibilizar transporte gratuito para os eleitores das seções que ficam na Escola Municipal Machado de Assis, para moradores da área rural, da Reserva Indígena Apucaraninha e também de assentamentos.

Fonte: Redação CUT