PUBLICADO EM 03 de dez de 2017
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Para o jornalista Jânio de Freitas, ” necessidade da reforma da previdência é propaganda enganosa do governo”

Em artigo publicado hoje (2), na Folha de São Paulo, o jornalista Jânio de Freitas, afirma que a alegação do governo de que precisa cortar gastos essenciais e colocar em pratica o atual projeto da Reforma da Previdência para, com isso, colocar a economia nos eixos, é uma falácia. Uma “fake news”. Segundo ele “O governo que corta gastos essenciais está liberando mais R$100 milhões para propaganda. Os meios de comunicação beneficiados agradecem, cada qual à sua maneira. Mas a campanha que o governo já despeja na população é tão pouco séria quanto a sua sobriedade de gastos. É propaganda enganosa. Até mesmo difamatória, como a Justiça já reconheceu e proibiu a linha de mensagens que deixa mal o funcionalismo”, referindo-se à suspensão pela justiça de propaganda do governo sobre a Reforma.

“Não é reforma e nada resolve, nem parcialmente “

Freitas diz que o governo mente ao fazer afirmações como: “a reforma é indispensável para garantir que amanhã os salários e as aposentadorias possam ser pagos”; “a reforma é que dará condições ao crescimento sustentável” e; “sem reforma, os jovens hoje abaixo de 25 anos terão de pagar R$ 9 trilhões para custear a Previdência no futuro”.

Ele argumenta que, sendo dinâmica a realidade tende a mudar e, com o crescimento econômico e, consequentemente, do número de empregos, “a arrecadação para a Previdência e para o Tesouro não exigirá mais do que fiscalização menos corrupta para crescer em ritmo exponencial”.

O jornalista chama ainda a atenção para distorções sobre o aumento no número de empregos apresentadas nas redes pelo ministro Henrique Meirelles: “Com gráfico de subidas alpinas, linhas quase verticais, o ministro exibe o imaginado crescimento do emprego com sua política econômica”, entretanto, “três em cada quatro daqueles novos empregados não é empregado de coisa alguma. É alguém que, na verdade, à falta de emprego, faz trabalhos precários, sem carteira assinada, sem Previdência Social, sem segurança e sem outros direitos”, finaliza.

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