PUBLICADO EM 16 de mar de 2022
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“Menos juros, mais empregos e direitos!”, defende Força Sindical

Assim que o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou a decisão de aumentar a taxa selic em 1,00% a.a., fazendo com que a taxa selic alcance os 11,75% a.a., a Força Sindical emitiu nota criticando mais uma vez a decisão dos membros do Comitê do Banco Central.

Miguel Torres, presidente da entidade, quem assina o documento, ressaltou governo Bolsonaro demonstra que continua insensível ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho, em condições precárias na informalidade, sem alimentação adequada, moradia e vida digna. “O aumento é mais uma forma de apertar e asfixiar os trabalhadores”, diz o texto.

O sindicalista alerta que juros em patamares estratosféricos sangram as divisas do País e inviabilizam o desenvolvimento e o investimento, consequentemente, a geração de empregos com mais renda. “O governo perdeu uma ótima oportunidade para promover uma redução na taxa básica de juros”.

Na nota, Miguel Torres, lembra que as 10 Centrais Sindicais brasileiras estão preparando, elaborando um Documento e convocando trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil para a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022 – Emprego, Direitos, Democracia e Vida).

“Vamos apresentar à classe trabalhadora e a toda a sociedade propostas de geração de empregos de qualidade, aumento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida”, finaliza Torres.

Confira a seguir a íntegra da nota:

NOTA – Força Sindical
Menos juros, mais empregos e direitos!

Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) decidiram, nesta quarta-feira (16 de março/ 2022) pelo aumento da taxa Selic em 1,00% a.a., alcançando 11,75% a.a., desta forma, o governo Bolsonaro demonstra que continua insensível ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho, em condições precárias na informalidade, sem alimentação adequada, moradia e vida digna. O aumento é mais uma forma de apertar e asfixiar os trabalhadores.

É importante ressaltar que juros em patamares estratosféricos sangram as divisas do País e inviabilizam o desenvolvimento e o investimento, consequentemente, a geração de empregos com mais renda.

O governo perdeu uma ótima oportunidade para promover uma redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País. Ou seja: mais uma vez o governo federal frustra os anseios dos trabalhadores.

Acreditamos, ainda, que apenas a implantação de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.

Vale ressaltar que as 10 Centrais Sindicais brasileiras estão preparando, elaborando um Documento e convocando trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil para a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022 – Emprego, Direitos, Democracia e Vida).

A Conferência, que será realizada em 07 de abril, vai apresentar à classe trabalhadora e a toda a sociedade propostas de geração de empregos de qualidade, aumento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida.

Miguel Torres – presidente da Força Sindical

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