PUBLICADO EM 18 de mar de 2020
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“Governo perde ótima oportunidade para estimular criação de novos empregos”, diz Força sobre taxa selic

O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou, no incio da noite desta quarta-feira (18) a decisão de reduzir em 0,50% a taxa básica de juros (selic). Com a decisão a taxa básica de juros está em 4,00% a.a..

Assim que o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou a decisão, a Força Sindical emitiu nota criticando mais uma vez a decisão dos membros do Comitê do Banco Central.

Miguel Torres, presidente da entidade, quem assina o documento, ressaltou a entrega, nesta terça-feira (17) ao Congresso Nacional um documento com medidas para amenizar os problemas no mundo do trabalho. “O documento contém medidas, entre as quais a criação de um fundo emergencial de R$ 75 bilhões para os trabalhadores durante a crise do coronavírus.”

O sindicalista finaliza a nota com a defesa da implementação de outras políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.

Confira a seguir a íntegra da nota:

NOTA COPOM – Queda tímida

A Força Sindical lamenta, e considera tímida, a queda de apenas 0,25% ponto percentual na taxa básica de juros. Entendemos que, com esta queda conta-gotas, o Banco Central perde uma ótima oportunidade que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e alento para a produção no País.

Vale destacar que o mercado de trabalho tem diminuído o ímpeto na geração de empregos, ao mesmo tempo em que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses.

Aproveitamos para ressaltar que diante da crise provocada pelo novo coronavírus, as centrais sindicais entregaram ontem ao Congresso Nacional um documento com medidas para amenizar os problemas no mundo do trabalho, em consequência desta pandemia. Entre elas a criação de um fundo emergencial de R$ 75 bilhões para os trabalhadores durante a crise do coronavírus.

Defendemos também a implementação de outras políticas que priorizem a retomada dos investimentos, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

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