PUBLICADO EM 01 de fev de 2023
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Copom mantém Selic em 13,75% e Força critica: “precisa sair do “Modo Acomodação”

Foto: Jaélcio Santana

O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou, no início da noite desta quarta-feira (1º de fevereiro) a decisão de manter, em 13,75% a taxa básica de juros (selic).

Logo após o anúncio, a Força Sindical emitiu nota criticando mais uma vez a decisão dos membros do Comitê do Banco Central.

Miguel Torres, presidente da entidade, quem assina o documento, ressaltou que os membros do Copom precisam sair do “Modo Acomodação”, privilegiando os especuladores e rentistas, e, entrar, rapidamente, no “Modo Contestação”, direcionado a economia para o crescimento econômico e geração de empregos. “É uma insensibilidade social”, afirmou em nota.

O sindicalista lamentou profundamente que a produção, o crescimento e a geração de empregos sejam os grandes perdedores com esta decisão do Copom. “Infelizmente, a decisão do Copom fortalece os obstáculos ao desenvolvimento com distribuição de renda do País.”

Veja a seguir a íntegra da nota:

Nota: BC precisa sair do “Modo Acomodação”

Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiram, nesta quarta-feira (1º de Fevereiro) pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. É uma insensibilidade social dos tecnocratas do Banco Central que precisam sair do “Modo Acomodação”, privilegiando os especuladores e rentistas, e, entrar, rapidamente, no “Modo Contestação”, direcionado a economia para o crescimento econômico e geração de empregos.

Taxa de juros em patamares estratosféricos é mais uma forma de apertar e asfixiar os trabalhadores e o setor produtivo. O Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para promover uma redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País.

Lamentamos profundamente que a produção, o crescimento e a geração de empregos sejam os grandes perdedores com esta decisão do Copom. Os juros altos seguem na contramão da produção, do crédito e do consumo. Infelizmente, a decisão do Copom fortalece os obstáculos ao desenvolvimento com distribuição de renda do País.

Vale ressaltar que a Força Sindical tem propostas de geração de empregos dignos, aumento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias e a defesa da democracia.

São Paulo, 1º de fevereiro de 2023

Miguel Torres
presidente da Força Sindical

 

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