Hoje, 8 de agosto de 2019, e faltam apenas 1246 dias, pois já conseguimos transpor os 240 iniciais.
Foram meses de sangue, suor e lágrimas para a defesa do Trabalhador Brasileiro.
Sangue sugado pelo que prenuncia a Reforma da Previdência, ao prometer ser igualitária, entretanto, mais do que nunca, tira de quem tem menos para dar.
O suor do labor de hoje, será substituído pelo do medo da incerteza do que receberá no futuro. Lágrimas, o reflexo de que só se passaram 240 dias.
Nenhum ato concreto pelo emprego digno. As vagas abertas, além de serem precárias, pouco efeito têm na diminuição dos índices de desemprego.
Faltou o posto de trabalho e sobraram trapalhadas. Notava-se a inquietação nos assessores diretos, diante de uma fala cheia de controvérsia, em todos os discursos que acompanhei.
Faltou criatividade, sobrou intempestividade. A incompetência tomou o lugar do trabalho, que feito de forma atabalhoada, não demonstra resultados, mas aumenta as incertezas.
As antigas práticas, tão criticadas no discurso de seus likes, se consolidam na sua forma de governar.
Gastos infindos nas propagandas, com falsos heróis milionários da telinha, não geram confiança, e no temor do amanhã, o trabalhador inerte cala sem ação.
Fica a lembrança das palavras de Winston Churchill, quem sabe, um exemplo de militar a ser seguido.
“Àqueles que se juntaram a este governo: nada tenho a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor.”
Oswaldo Augusto de Barros é professor, presidente da CNTEEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura) e coordenador do FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores)