O Brasil vive um cenário desolador há mais de um ano e nada é feito para mudar essa realidade. Com mais da metade dos lares sem acesso permanente à alimentação, pandemia descontrolada e com 14 milhões de desempregados, nem nos nossos piores pesadelos poderíamos imaginar algo tão assustador.
Segundo pesquisa do Unicef, mais de 20 milhões de brasileiros deixaram de se alimentar bem durante a pandemia. A principal causa é a falta de dinheiro, motivada pela perda do emprego. Dados do IBGE informam que a taxa de desemprego no Brasil superou 14%, com números recordes em 20 estados. Números como esses não podem ser motivos de orgulho, mas de vergonha. A situação humilha o povo brasileiro.
Por isso, neste 1º de Maio não há nenhuma conquista a ser comemorada. No Dia do Trabalhador de 2021 o que sobra mesmo é o desrespeito aos direitos e à dignidade de quem tanto luta para manter a economia do país acesa.
A falta de vacinação em massa e a ausência de previsão de voltarmos a crescer economicamente, colocam o país em uma situação nada animadora. Mas o que tudo indica é que a solução virá apenas com as eleições de 2022. Isso só será possível com a criação de uma frente ampla formada por partidos comprometidos com a geração de emprego, o crescimento econômico, a igualdade social e o fim da pandemia. Apenas a união dos partidos de esquerda, de centro e alguns da direita ‘civilizada’ vai possibilitar a retomada econômica e social que o Brasil tanto precisa.
Para tirar o país do buraco, precisamos de um governo de unidade nacional. Não sairemos da crise econômica sem mudanças no Executivo e sem a união das forças partidárias (esquerda, centro e parte da direita) não ganharemos as eleições para presidência da República em 2022.
Para que o Brasil volte a crescer e tenha oportunidade para todos os trabalhadores, a hora é de unir forças e não de dividir.
Paulinho da Força – deputado federal e presidente nacional do Solidariedade