PUBLICADO EM 12 de mar de 2021
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Quinta coluna

Hoje terça feira, dia 9 de março de 2021, 19 horas, acabo de tomar conhecimento das estatísticas de mortes por covid-19 nas últimas 24 horas: 1.945 óbitos. Um número simbólico, ano do fim da última guerra. Mas em nosso caso a guerra não terminou. Ao contrário,o inimigo invisível, Covid-19, avança como no filme de ficção o “Alien”. E ele fica na espreita para qualquer descuido, nos atacar.

Em uma guerra, o exército precisa de um planejamento estratégico que contemple logística e distribuição de recursos suficientes para manter a tropa no campo de batalha em condições de enfrentar o inimigo.

Em nossa guerra contra o Covid-19, desde março de 2020 um complexo industrial de biotecnologia 4.0 entrou em operação para fabricar “armas contemporâneas” para o enfretamento desse “inimigo invisível”.

Uma verdadeira cruzada mundial se ergue com tal finalidade. Em tempo recorde já conseguimos armas para aniquilar o inimigo ou, ao menos, conter seus estragos em nossos corpos e em nossos países.

Trata-se de uma guerra planetária, que envolve a todos. Grandes infectologistas e epidemiologistas (“generais especialistas” para esse tipo de guerra) do mundo buscam uma mesma solução. Buscam conhecer o inimigo, sua maneira diversionista de nos atacar e seus mecanismos de adaptação para driblar nossas possíveis armas.

Para alcançar êxito em nosso objetivo estratégico tivemos que tentar pensar como o inimigo, e assim descobrimos seu percurso. Descobrimos que ele penetra em nossas vias aéreas e ao encontrar a célula, a menor unidade de operação de nosso sistema orgânico, por meio de um “ferramental” chamado Spike, ele abre a “porta” dessa célula e reproduz dentro dela milhões de seus semelhantes. São tantos que explodem a célula em um processo que se repete em nosso organismo como um verdadeiro ataque virológico. As consequências são tão devastadoras quanto o estrago, quando o império japonês com sua unidade secreta 371, dizimou soldados chineses com ataques de guerra biológica, entre os anos 1930 e 1940.

Felizmente todos os nossos esforços em mobilizar um complexo industrial farmacêutico biotecnológico com recursos para enfrentar este inimigo inesperado, estão sendo coroados de êxito.

Um grande problema em qualquer guerra, e com as analogias que podemos fazer delas, é a estratégia de comunicação e a identificação das chamadas Quinta Colunas. Infiltrados, que o tempo todo tentam, por meio da sabotagem e difusão de boatos, nos desmobilizar frente ao “inimigo invisível”. É uma analogia que podemos fazer, por exemplo, com o Marechal Philippe Pétain, na França de 1940, durante a invasão do exército Alemão Nazista.

Um infiltrado do inimigo em nosso meio, pode causar sérios desastres, dependendo do cargo, que esse membro da Quinta Coluna ocupa nas instâncias do poder. O risco é grande, podemos até ser capturados pelos “invasores invisíveis” sem poder esboçar reação alguma.

Para nos prevenir, vamos listar aqui 7 frases que podem desmascarar um infiltrado do inimigo em nosso meio:
1 – Não existe inimigo algum!!!;
2 – “Urubuzada criadores de pânico” ao se referir à imprensa ou àqueles que alertam seriamente para o perigo do Covid-19;
3 – “Não precisa entrar em pânico, a vida continua”;
4 – “Tudo agora é pandemia, tem que acabar com isso, pô”;
5 – “Vacina obrigatória, só aqui no faísca”;
6 – “E daí? Quer que eu faça o quê?” ao falar das mortes no “front” ele responde;
7 – “Vai comprar vacina na casa de sua mãe”.

Já está claro quem se encaixa em todas as falas acima. Na perigosa visão negacionista e até debochada da pandemia. O comportamento de quem ocupa o cargo mais importante do governo de nosso país, o Srº Jair Bolsonaro, em julho de 2020 quando todos estávamos mobilizados para enfrentar o “inimigo invisível” solicitando do governo compromisso com as empresas de pesquisas que buscavam fabricar uma arma contra esse inesperado inimigo do mundo todo, tivemos por parte dele uma recusa muito suspeita. Uma recusa que, segundo os parametros apresentados, configurava um possível infiltrado do exército do Covid-19.

Entre julho e outubro ele rejeitou 3 propostas de vacinas: uma da BioNtech-Pfizer vaccine e duas da Coronavac vacina. Naqueles fatídicos meses foram grandes as nossas dificuldades. Todas as vezes que aparecia “toques de recolher” ou uma tentativa de intensificar a quarentena, lá vinha o “ agente infiltrado” falar que era “toque falso”, que não havia perigo algum, e muitos que acreditavam nele, saiam à rua e foram frequentemente abatidos pelo inimigo.

Quando a imprensa falava que sobre uma eficiente logística de distribuições das vacinas, que eram nossas únicas armas para enfrentar o inimigo, ele concorria com tais argumentos distribuindo “armas de festim”, que no “front”, sem poder de fogo algum, o inimigo ia abatendo um a um dos crédulos, sem dó nem piedade.

Como pode? Há mais de 30 anos construímos o Sistema Único de Saúde (SUS) para cuidar da vida das pessoas, sustentados em três princípios cardeais: o da universalidade da cobertura, da integralidade da atenção e da equidade no atendimento, de tal forma que, num caso como esse que estamos atravessando, era de se esperar que vacinassemos 3 milhões e meio de pessoas por dia. Mas, por força do “agente infiltrado”, esse número não passa de 150 mil.

Quem é sr. Jair Bolsonaro “agente infiltrado” do Covid 19 em nosso meio? É um entre outros nazifascistas do século XXI ?

Por tudo o que está acontecendo nesse desgoverno que se instalou em 2018, e pelo desprezo que demonstra pela vida e pela democracia em nosso país, quero fazer minhas as palavras da Dra. Natália Pasternak, quando lembrou de Pedro C. Hallal que, em um twitter, citou um ditado alemão que diz: “Se há 10 pessoas numa mesa, um nazista chega e se senta e nem uma pessoa se levanta, então existe 11 nazistas numa mesa”. Não se pode tolerar o intolerável.

Senhores parlamentares por favor, levantem-se da mesa.

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  • ZILA REGINA KOLLING

    É….infelizmente, parece que quase todos os parlamentares são nazifascistas no Brasil!

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