Os apoiadores do presidente Bolsonaro decidiram reagir após a greve nacional da educação, no dia 17 de maio. No domingo passado (26/5), em muitos estados foram realizados atos de apoio ao presidente. Eu diria que as manifestações não foram tão grandes como gostaria o Palácio do Planalto, nem tão pequenas ou sem importância como desejaria a oposição. Elas demonstraram, sim, poder de mobilização nacional de uma parcela importante da opinião pública, potencializadas pelo uso das redes sociais e dos aplicativos de mensagens, obviamente enviadas por robôs.
Chamou a atenção as palavras de ordem das manifestações, que não se restringiram ao apoio ao presidente e seu governo, mas, fundamentalmente, à crítica ácida contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, contra o deputado Rodrigo Maia e os partidos de centro, que reúnem uma base de mais de 200 deputados federais.
Esse comportamento emitido pelo Planalto e pela família presidencial têm conturbado o ambiente político e institucional do país e dificultado o caminho das próprias reformas apresentadas pelo governo (Previdência e Plano de Segurança) e da recuperação econômica nacional.
Nesse sentido, ao contrário de ajudar na construção do apoio necessário ao governo e ao Congresso para o encaminhamento da agenda reformista, as manifestações de domingo atuaram pró-crise política e institucional, complicando, ainda mais, a frágil relação do governo com o Congresso Nacional.
O país necessita de diálogo construtivo, que envolva a sociedade civil, os movimentos sociais e sindical, as correntes políticas, inclusive a oposição, para pavimentar um caminho de saída da crise capaz de unir o país, preservar e valorizar nossa democracia e nossas conquistas econômicas e sociais. O caminho do 26 de maio não ajuda nesse sentido.
Paulinho da Força – presidente nacional do Solidariedade e deputado federal
LUANVIS
Já fui seu eleitor nobre deputado e analizando vosso comentário, até parece que o senhor está apoiando a reforma da previdência, que se aprovada tal como foi enviada, irá retirar direitos do pobre povo trabalhador do nosso querido BRASIL.
zé das couve
Coitado de quem acredita numa virgula que este sujeito fala. é o fim.