Com o término das eleições, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e a sua equipe já falam em aprovar a reforma da Previdência, a mesma do presidente Michel Temer. Muitos defendem que o texto seja aprovado ainda este ano, sem alterações, sem conversas com os parlamentares e representantes da classe trabalhadora. Isso é uma afronta a todos os brasileiros e é uma ameaça aos seus direitos.
Bolsonaro, que será empossado no próximo ano, defende a idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, ou seja, as pessoas que começaram a trabalhar aos 16 anos, vão ter que trabalhar 49 anos para se aposentar.
Torço para que o governo de Bolsonaro dê certo, mas não podemos aceitar uma idade mínima tão dura, nem a perda dos direitos trabalhistas. Você, trabalhador, pode contar com o meu empenho para impedir a aprovação da reforma. Não podemos aceitar o sucateamento da Previdência.
Temos consciência de que é necessário haver uma reforma, mas não a que está sendo proposta. Não a que está no Congresso e que o presidente eleito tenta a todo custo aprovar.
Vamos continuar na defesa pelos direitos dos trabalhadores e aposentados.
Vamos lutar por uma reforma da Previdência justa e que atenda a todos os brasileiros!
Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, é Presidente Nacional do Solidariedade e deputado federal