Diante de tantas desesperanças no decorrer de 2020, é evidentemente auspicioso o crescimento de 7,7% do PIB auferido pelo IBGE no terceiro trimestre deste ano. Se esse resultado também está relacionado ao baixo desempenho da economia e à grave recessão no período anterior, não menos importante e até mesmo fundamental, é que o fator determinante desse resultado do PIB está diretamente ligado à implementação do auxílio emergencial que criamos e que pode fazer frente e minorar os efeitos da pandemia em relação aos trabalhadores brasileiros, diante da pior crise sanitária e econômica que o Brasil, e o mundo puderam experimentar em toda a história.
Ao terem acesso ao auxílio emergencial, seja direta ou indiretamente, cerca de 108 milhões de pessoas obtiveram acesso a bens e serviços essenciais, e assim efetivamente movimentaram a economia no ano de 2020.
Em 2021, a continuidade do auxílio emergencial será determinante para que o país enfrente a crise. Mesmo com a gravidade da pandemia se estendendo para o próximo ano — mesmo com as vacinas já anunciadas e o início da imunização de milhões de brasileiros —, que 2020 nos sirva de grande e melhor exemplo: custe o que custar, a continuidade do auxílio emergencial ao longo de todo o ano de 2021, combinado com as indispensáveis reformas estruturais a serem votadas pelo Congresso Nacional e a persistência em medidas severas contrárias aos efeitos da COVID-19, representará a esperança de que, em 2021, o Brasil possa sair do marasmo e volte a crescer, oxigenando toda a economia e gerando emprego e renda para milhões e milhões de brasileiros.
Paulo Pereira da Silva, deputado federal SP, presidente do Solidariedade, ex-presidente da Força Sindical
Ana Max
Os brasileiros que se encontram em estado de calamidade financeira por falta de trabalho precisam do auxílio emergencial pelo menos até Março de 2021..se depender desse governo muitos vão morrer de fome.##