Caso haja uma segunda onda da Covid-19 no Brasil, a economia brasileira sentirá forte impacto. E, se reformas estruturantes não forem aprovadas, o cenário poderá ser ainda pior. Tudo isso deixa o ambiente macroeconômico muito incerto.
Nos países europeus, a segunda fase da pandemia demonstra que enquanto não tivermos uma vacina eficaz, não podemos ficar tranquilos. Com isso, os países são obrigados a adotarem medidas e pacotes fiscais de incentivo à economia, endividando os governos.
No caso do Brasil, essa situação é ainda mais grave, porque desde 2016 vivemos uma forte crise econômica impulsionada pelo alto índice de desemprego. A pandemia escancarou a crise, fazendo com que medidas emergenciais fossem adotadas para que os brasileiros não fossem ainda mais prejudicados.
Nem tudo está perdido – No Congresso Nacional há muitas reformas sendo discutidas, entre elas, a tributária. Ao aprová-las, o país teria um fôlego e mais recursos para investir em políticas públicas de desenvolvimento econômico e social.
Sem esses projetos, o Brasil corre um sério risco de entrar em recessão. Então, para resistirmos à segunda onda do coronavírus, caso ela se concretize, precisamos de duas coisas: vacina e aprovação das reformas estruturais.
Paulo Pereira da Silva, deputado federal SP, presidente do Solidariedade, ex-presidente da Força Sindical