Alguém disse algum dia que o ano só começa depois do Carnaval. Tal filosofia colou, só que a Pandemia Covid-19 veio, talvez, para misturar nossas ideias e demonstrar que, com ou sem Carnaval, a vida continua.

Sem desfiles oficiais, sem a monotonia das transmissões televisivas intermináveis de uma locução não muito criativa, entrevistas de beldades com conteúdo duvidoso, enfim, a vida continua, e como sempre, nada muda com uma data que indica para uns diversão ao dançar e se embriagar e para outros a possibilidade de passeios no feriado prolongado.

Se, por um lado a vida continua, e a guerra? E os mortos pelo Covid-19? E o negacionismo, que continua? E quando esse negacionismo coloca o País na situação de indecisão que lado apoiar?

Triste, muito triste, quando vemos que negar passa ser o positivo nas ações de um Executivo que não sabe a que veio e que pretende se perpetuar no cargo.

Quando, numa Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, somos chamados a dar uma posição sobre o que poderá ser o princípio da Terceira Guerra Mundial, uma guerra já declaradamente NUCLEAR, por pouco não apoiamos a invasão Russa; afinal, fomos recebidos pelo Presidente Putin, amigos.

Aparentemente, o mesmo foi feito com plano geral de ações da Covid-19. Precisou sermos campeões no índice de mortes para que as vacinas “em teste” comprovassem que seriam nossa única salvação.

Se nem as mortes têm demonstrado que estamos numa rota suicida, como lutar pra corrigi-la?

Bem, em um regime democrático só nos resta o “diálogo democrático”, qual Democracia queremos? É o momento, a omissão nos leva a concordar com o que está aí. Pensem bem.

A união nos tornará mais fortes. Nosso voto só terá valor se fizermos a melhor escolha.

Oswaldo Augusto de Barros
Presidente da NCST-CNTEEC-FEPPAAE
Coodenador-nacional do FST