Instalados na CAT – Casa do Trabalhador do Amazonas – sindicatos de categorias, entre as quais, derivados de petróleo; indústria química, calçados, borracha, alimentação, serraria, panificação e rural representam cerca de 30 mil trabalhadores no Estado do Amazonas.

Casa do Trabalhador abriga entre 16 e 18 sindicatos que prestam serviços aos trabalhadores / Foto: Arquivo

Nestes tempos de muita incerteza para as entidades sindicais, que lutam para cortar custos e manter os serviços de atendimento ao trabalhador, a fórmula encontrada pelos inúmeros sindicatos em Manaus pode servir de inspiração para os dirigentes dos demais estados. “Entre 16 e 18 sindicatos estão instalados dentro da Casa do Trabalhador do Amazonas. Cada um tem uma sala e todos usam coletivamente o salão de reuniões, banheiros, recepção, entre outros”, disse José Rodrigues, presidente do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos do Amazonas.

As contas de água e luz do prédio são pagas com o aluguel de quatro lojas que funcionam no térreo, declarou o sindicalista.

A Casa do Trabalhador tem um grande significado para os trabalhadores. Segundo texto postado por José Martins, no Blog do Rocha “ quem passa pela Rua Marcílio Dias, no centro histórico de Manaus, em direção ao antigo Hotel Amazonas, depara-se com o prédio de numero 256 e, ver uma placa com o nome “CASA DO TRABALHADOR” – muitas pessoas não sabem, mas, aquele lugar foi palco de luta pela consolidação da classe operária do Estado do Amazonas”.

“A CTA (Casa do Trabalhador do Amazonas)”, diz o texto, “ possui como lema “PAZ, TRABALHO, PÃO E LIBERDADE” – fazendo jus aos trabalhos desenvolvidos pelos nossos antepassados irmãos amazonenses, na luta pela libertação do trabalho escravo, ocorrida em nosso Estado em 10 de Julho de 1884 e, pela revolta da classe operária, em 1930, onde surgiram os primeiros movimentos reivindicatórios, com os esboços da sindicalização e organização das “Associações Profissionais”.

Têm sala na Casa do Trabalhador do Amazonas, os sindicatos que representam 30 mil trabalhadores das seguintes categorias: derivados de petróleo; indústria química, calçados, borracha, alimentação, serraria, panificação, rural, feirantes, tijolo, autopeças, professores, terraplenagem, federação do mobiliário, aposentados, eletricistas, radialistas e técnicos.

FONTE: Dalva Ueharo / Assessoria de imprensa da Força Sindical