Centrais sindicais protestam na Paulista pela queda da taxa de juros/Foto: Jaelcio Santana
Em uma decisão histórica, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) anunciou o corte da taxa básica de juros do país, a Selic, em 0,50 ponto percentual. Com isso, a taxa é reduzida de 13,75% para 13,25% ao ano, atingindo o maior patamar desde janeiro de 2017.
Tal medida é aguardada com grande expectativa tanto pelo mercado financeiro como pelo governo, marcando o início de um ciclo de afrouxamento monetário.
Desde a posse do presidente Lula e sua equipe, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda Fernando Haddad, têm sido constantes as críticas ao elevado patamar dos juros no país, bem como ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Recentemente, durante um café da manhã com jornalistas de veículos estrangeiros, o presidente Lula expressou suas preocupações em relação a Campos Neto, alegando que ele “não entende de Brasil” e “não entende de povo”. Lula ainda questionou a quem o presidente do BC está servindo, afirmando que não parece ser aos interesses do Brasil.
Essa redução na Selic, após três anos de aumento, traz à tona a importância da política monetária no cenário econômico do país, gerando impactos significativos nos investimentos, créditos e inflação, e agora aguarda-se atentamente os desdobramentos dessa medida para a economia nacional.
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