Colunista Jorge Nazareno ( Jorginho)

Rumo a 2021, com mais força e unidade

Vamos unir forças em defesa da vida e do emprego

Os números de casos e mortes por covid-19 voltaram a crescer no Brasil. Para alguns especialistas, trata-se da segunda onda da doença no país. É importante que todos se conscientizem da importância de adotar as medidas de prevenção. Apesar da flexibilização do distanciamento social, a pandemia ainda não está controlada e é necessário que cada um faça a sua parte para evitar ainda mais contaminação.

Mobilização é o nosso instrumento de luta

Neste cenário, há um desafio fundamental de também debater com os grupos patronais, em cada empresa, e com os governos a importância da manutenção dos empregos

Vamos reforçar nossa mobilização

A pressão nas portas das fábricas é o instrumento dos trabalhadores para fazer ecoar na mesa de negociações a nossa força e exigir que o grupo patronal atenda as nossas reivindicações.

Organização vai dar o tom nas negociações

A entrega da pauta de reivindicações marca o início do período de negociações com os grupos patronais. Sabemos que vamos enfrentar muitas dificuldades nesta Campanha. Por isso a mobilização é necessária, quanto maior a união dos trabalhadores, mais forte será o nosso poder de negociação junto aos grupos patronais.

Não existe conquista sem luta

Os metalúrgicos de Osasco e região deram, na semana passada, uma importante demonstração de organização e de unidade. Neste ano, para evitar aglomeração e os riscos de contágio pela Covid-19, realizamos quatro assembleias na sede e subsedes do Sindicato para a construção e aprovação da nossa pauta de reinvindicações. Todas foram bem representativas. A presença de cada companheiro e companheira, nas assembleias, assim como na luta diária nas fábricas, nos fortalece nas negociações e na luta por uma Campanha vitoriosa.

Governo condena trabalhadores à precarização

Ao invés de proteger os trabalhadores, principalmente neste momento de pandemia, o governo só tem atacado os direitos e instrumentos de negociação da classe trabalhadora. Nesta terça-feira, 14, assinou uma portaria que autoriza as empresas recontratem imediatamente funcionários demitidos durante a pandemia. E o pior: com salário menor.

Precisamos curar o Brasil

O Brasil iniciou esta quinta-feira, 14, com mais de 13 mil mortes em decorrência da covid-19. O estado de São Paulo é o epicentro da pandemia no país. São 51.097 casos confirmados em todo estado e 4.118 mortes até esta quarta, 13. O avanço do novo coronavírus atinge também as cidades da nossa região.

Vamos nos proteger e vamos proteger o SUS

A pandemia do novo Coronavírus e seu avanço no Brasil reabre uma antiga discussão: a importância de defendermos o SUS (Sistema Único de Saúde). Há anos, o Brasil se destaca mundialmente ao superar o modelo do INPS/INAMPS que oferecia assistência à saúde somente a quem tivesse carteira assinada.

Juntos pela Democracia

O atual momento de constantes ataques a democracia exige a reafirmação da unidade para defende-la. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são instituições que formam os pilares da democracia. Logo, não podemos compactuar ou permitir ataques às instituições tão importantes como o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

A luta é cada vez mais necessária

A semana passada terminou com luta e esta semana começa com nossas homenagens a um lutador histórico que nos deixou no último domingo. Na sexta-feira, 14, fizemos nas agencias do INSS protestos contra o sucateamento do órgão e da seguridade social como um todo. Já no domingo, 16, perdemos Raphael Martinelli, que fez da defesa dos direitos dos trabalhadores a sua história de vida. Seu legado de construção da organização é fundamental.

Agosto de luta

O mês de agosto começa com mais mobilização contra a reforma da Previdência. As centrais articulam um calendário de lutas para reforçar a posição contrária a retirada de direitos.

Cortes na Educação ameaçam futuro do país

Depois de uma década de expansão, a educação no Brasil está ameaçada. Principalmente no que que se refere ao processo de redemocratização de acesso.

Em direito de trabalhador não se mexe

As normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho estão em risco. Usando o argumento de que “há altos custos do emprego no Brasil em função de uma normatização absolutamente bizantina, anacrônica e hostil”, o governo anunciou que vai reduzi-las em 90%.

Vamos fortalecer a organização sindical dos trabalhadores

Mas um Sindicato só é forte, só será forte e participativo se contar com o apoio dos trabalhadores. Para isso, é necessário que todos participem da vida da sua entidade.

É preciso fortalecer a organização

É evidente a tentativa do Governo de desarticular a organização dos trabalhadores. Primeiro, com a reforma trabalhista, depois com o fim do Ministério do Trabalho, e, agora, querendo empurrar a todo custo uma proposta de reforma da Previdência que praticamente anula as chances do trabalhador se aposentar. Contra todos estes ataques a única saída é fortalecer a nossa organização.

Empregos ou direitos?

Não existe emprego sem direitos. Emprego sem direitos é exploração. Se está ruim para GM (General Motors), imagina para os trabalhadores? Líder de vendas no país, a montadora pretende arrancar dinheiro de tudo que é lado. Mesmo usufruindo de isenções fiscais, a empresa quer adotar mais de vinte medidas que vão contra os interesses dos trabalhadores como forma de cortar gastos.

Vamos fortalecer a negociação

Vamos redobrar a pressão sobre as fábricas deste grupo para garantir o acordo com base no parâmetro aprovado com os grupos já fechados. Até o momento temos reajuste e convenção garantidos para os grupos G3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Simefre (materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários) e Sinafer (artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral).

Nosso compromisso é com a democracia

Defender a democracia significa ampliar em todos os níveis a participação popular nas decisões sobre os destinos do Brasil. Nossa defesa tem que ser por um governo que reconheça seu papel de indutor da economia, do desenvolvimento da cidadania e de uma sociedade mais igualitária para todos, sem privilégios.

Defenda seus interesses

São Paulo e o Brasil necessitam de governantes que estão dispostos a dialogar, discutir propostas que vão ao encontro do interesse dos trabalhadores, como melhorias na educação, na saúde pública, e, claro, na geração de empregos. Sobre a nossa campanha, a categoria também precisa que os seus direitos sejam respeitados, por isso, a presença dos companheiros no seminário de sábado, 20, é de extrema importância para o conjunto da categoria.

Estamos com quem defende nossos direitos

Por isso, a diretoria do nosso Sindicato fechou posição em apoio a Fernando Haddad e Márcio França. Entendemos que este caminho tem proposta clara para geração de emprego e renda, que ele sinaliza o respeito aos direitos humanos, os direitos dos mais pobres, dos trabalhadores.