Desde o começo do mandato, o presidente da República Lula, o vice Alckmin e os demais ministros têm dialogado com o movimento sindical brasileiro que representa as mais diversas categorias de trabalhadores, entre elas a dos metalúrgicos.
As palavras de um presidente da República influenciam e muito as ações das pessoas. Portanto, o atual presidente é responsável sim pela escalada de violência política no País. Infelizmente, em vez de ir a público pedir a pacificação da sociedade e respeito à democracia e à vontade da maioria, ele resolveu reunir embaixadores para divulgar mais fakenews.
Recente pesquisa do Datafolha mostra que a percepção da população sobre os Sindicatos melhorou. Isto é muito bom para os Sindicatos atuantes, como o Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região, pois revela que mesmo diante da destruidora reforma trabalhista de Temer e da crise econômica acelerada pelo Bolsonaro, nós resistimos e continuamos defendendo os interesses da classe trabalhadora.
O que nós afirmamos diariamente, sobre as maldades cometidas por este governo federal e seus aliados, um dia a História irá comprovar. Mas vamos desde já relembrar alguns fatos.
Não é novidade para o movimento sindical que a exploração, os assédios moral e sexual, a pressão e as injustiças nas empresas e fábricas podem causar sérios problemas de saúde entre os trabalhadores e trabalhadoras.
A portaria nº 620/2021, do Ministério do Trabalho e Previdência, de 1º de novembro de 2021, retirando a obrigatoriedade de os trabalhadores e trabalhadoras tomarem a vacina contra a covid, é mais uma atitude de um governo federal evidentemente genocida e negacionista.
Por 6 a 4, o STF (Supremo Tribunal Federal) votou no dia 20 de outubro pela inconstitucionalidade dos dispositivos da reforma trabalhista que faziam com que o trabalhador pague honorários, caso seja a parte vencida.
A ciência tem vencido novamente o obscurantismo. Uma prova é que a vacinação contra a covid surtiu efeito e os casos de internação e mortes têm diminuído sensivelmente. O brasileiro tem tradição de ser vacinado. Isso é bom!
O Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região está em plena campanha salarial para os trabalhadores de nossa categoria com data base em 1º de novembro, com assembleias de mobilização em todas as fábricas, tanto nas maiores empresas quanto nas fábricas de menor porte.
São um absurdo as novas ameaças do governo federal e de seus aliados no Congresso Nacional contra a classe trabalhadora brasileira. Querem na reforma tributária, por exemplo, acabar com o vale-refeição e o vale-alimentação: benefícios importantes conquistados pelos sindicatos para os trabalhadores nas empresas.
Na quarta, 26 de maio de 2021, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, as centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram uma manifestação histórica que merece ser repercutida e vitoriosa em suas reivindicações.
Em andamento no Senado Federal, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as ações do governo federal na pandemia, além da aplicação de recursos transferidos para estados, Distrito Federal e municípios para o combate ao vírus, já ouviu ex-ministros da Saúde deste governo, o atual ministro, os presidentes da Anvisa e da Pfizer no Brasil e o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, entre outros.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluiu novamente o Brasil na vergonhosa lista de países acusados de violar convenções internacionais do trabalho como, por exemplo, a Convenção 98, que trata de negociações coletivas.
Neste momento, queremos expressar nossa total solidariedade aos companheiros e companheiras que estão na linha de frente contra a pandemia, em memória dos que infelizmente não sobreviveram à doença e em reconhecimento aos que atuam nas pesquisas e estudos científicos para a produção e democratização das vacinas.
A sociedade brasileira precisa melhorar e muito a qualidade do voto nas próximas eleições, pois o que temos atualmente em Brasília, tanto no governo federal, quanto no Congresso Nacional (com exceções, é claro!), são políticos totalmente alheios às demandas sociais, ao desenvolvimento do País e à ascensão da maioria da população.