PUBLICADO EM 28 de set de 2020
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Ato em defesa de 6 milhões de empregos une Olímpio e Orlando Silva em SP

Na manhã desta segunda-feira (28) aconteceu, em frente ao Sindicato dos Comerciários de SP, uma grande manifestação em defesa da derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro referente à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. A canetada do presidente da república atinge diretamente empresas de 17 setores, o que pode gerar mais de 6 milhões desempregos.

No carro de som: Carlos Augusto dos Santos (Carlão), secretário geral da Força Sindical SP, senador Major Olímpio, Ricardo Patah, presidente da UGT, Orlando Silva, deputado federal,  Maria Euzilene (Leninha), diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Foto: UGT

Para Ricardo Patah, presidente da União Geral dos trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de SP, “a desoneração da folha de pagamento tem um interesse tanto dos empresários quanto dos trabalhadores, pois se o veto presidencial permanecer, podermos perder 1,5 milhões de postos de trabalho, justamente num momento grave que estamos vivendo”.

O ato contou com a presença do senador Major Olímpio (PSL) e do deputado Federal Orlando Silva, políticos que estão em lados ideológicos distintos, mas que neste momento estão unidos por uma bem maior, que é o de salvar empregos e renda para a população.

Segundo o Senador Olímpio, o momento é crucial, pois já faz dois meses que esse assunto não se resolve e o governo “empurrando com a barriga”. “É uma oportunidade que não podemos perder, pois tanto o setor patronal quanto os trabalhadores estão de mãos dadas, pois cerca de 26 milhões de pessoas se alimentam por meio dos 17 setores de trabalho que são impactados diretamente com a desoneração da folha de pagamento”, disse o senador, que completou: “Se não fizermos essa desoneração na quarta-feira, poderemos ter o primeiro semestre de 2021 com 500 mi ou 1,2 milhões de novos desempregados”.

Já para o deputado Orlando Silva, a desoneração tem como foco desafogar a carga tributária para o empregador, estimulando a contratação e sem impactar nos repasses da previdência. “Quando uma empresa contrata, 20% sobre o salário do empregado vai para a cota patronal da previdência. Esse valor é fixo, mas com essa medida que estamos propondo a empresa vai pagar como cota um percentual do valor que ela fatura, que dependendo do setor, varia de 1% a 4%, pois tem setor que fatura muito, assim você garante o financiamento da previdência e estimula manter o emprego, porque o peso da folha de pagamento será nenhum para essas empresas”.

O ato foi organizado pelas centrais sindicais UGT, Força Sindical e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e contou com a presença de sindicatos como: Padeiros, Motoboys, Telemarketing, Metalúrgicos de SP, securitários, telefônicos, entre outros.

Fonte: União Geral dos Trabalhadores, UGT

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