O presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindiestiva), Rodnei Oliveira da Silva (Nei da Estiva), informou, através de uma nota publicada nas redes sociais, que a empresa ProPorto comunicou, na quarta-feira (23), a chegada de um navio para descarga de automóveis através de uma requisição, a qual momentos depois foi cancelada.
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Nei explica que os trabalhadores teriam sido contratados sem acordo coletivo de trabalho e não usavam equipamento de proteção. Nei diz que enviou um ofício à empresa solicitando uma reunião para negociação. Porém, ainda segundo ele, o Ecoporto não teria aceitado conversar com os estivadores. “Eles não querem sentar na mesa, querem imposição. Tem que sentar na mesa e negociar. Não temos acordo de vínculo empregatício. Temos acordo de avulso. Se quiser operar o navio, requisita a nossa mão de obra avulsa. O navio está parado e ficará parado se não requisitarem a nossa mão de obra avulsa”, afirmou Nei.
O sindicalista diz ainda que, após diversas tentativas de contato através de ofícios enviados a empresa, buscando uma mesa de negociação, a direção e os trabalhadores do Sindestiva decidiram ir para frente do Terminal, onde verificaram que estavam prestes a iniciar a operação sem a empesa Proporto ter nenhum tipo de vínculo de estivadores ou com o Sindicato, o qual só poderia requisitar mão de obra avulsa a bordo, sendo que o acordo firmado com a empresa Ecoporto é de 100% avulsos.
Policia de Doria prejudica estivadores e fica a favor do patrão
Nei da Estiva alerta que os policias militares nem poderia estar dentro da embarcação – Republica Grand Haburgo pois, segundo o sindicalista esta é uma área de responsabilidade federal. “Além de agir de forma truculenta e usar de força excessiva os policiais nem poderia estar ali”, lamenta Nei.
Ainda no relato, Nei conta que na manhã de quinta-feira (24) foi realizado a descarga dos veículos, não respeitando a Lei 12815/13 (Lei dos Portos), pois praticaram a operação sem nunca ter existido um acordo coletivo de vínculo na última década. “O Sindicato, através do seu corpo jurídico, tomará as providências legais contra as empresas PROPORTO e Ecoporto”, afirma o sindicalista.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, ressalta que houve violência por parte da polícia durante a intervenção contra os trabalhadores. “Não podemos permitir que o poder público reaja de forma agressiva ao protesto pacífico dos trabalhadores que estão apenas lutando pelo seu direito de trabalhar”.
Força Sindical, CUT e CTB manifestam apoio aos estivadores de Santos
Com informações do jornal A Tribuna e G1
Meus direitos
Pau mandado
Wilson vitalino
Os estivadores estão certos brigando por seus direitos e a policia não tem competência para atuar no navio e no porto. É da federal essa situação. Dá pra ver que tem política na área e influencia do chefe portuário com o comandante da policia pois os dois são cargos do governador