PUBLICADO EM 10 de abr de 2018
COMPARTILHAR COM:

Terremoto de 4,6 pontos na escala Richter atinge a Itália

Um terremoto de 4,6 pontos na escala Richter atingiu hoje (10) a Itália. O epicentro foi a 2km da cidade de Muccia, na província de Macerata, zona central do país. A região costuma acusar grande atividade sísmica.

terremoto muccia

Foto: Divulgação

Um terremoto de 4,6 pontos na escala Richter atingiu hoje (10) a Itália. O epicentro foi a 2km da cidade de Muccia, na província de Macerata, zona central do país. A região costuma acusar grande atividade sísmica.

O abalo aconteceu às 5h11 (horário local). O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia italiano registrou mais de 20 réplicas do tremor, sentido em diversas cidades próximas.

Escolas e linhas de trem foram fechadas por precaução. Não há informações, até o momento, de danos graves ou feridos.

Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o tremor foi registrado às 5h11 (horário local) com epicentro a 2km da cidade de Muccia, na província de Macerata, e a uma profundidade de 9km.

Desde que ocorreu o terremoto, o Instituto italiano já registrou mais de 20 réplicas com magnitude acima de 2. O abalo foi sentido em áreas vizinhas como Pieve Torina e Pievebovigliana, e em geral nas regiões centrais de Marcas.

Em Arezzo, diversos italianos entraram em contato com bombeiros, em particular, os moradores de altos prédios da cidade. Além disso, o forte balanço de terra também foi registrado em Roma, informou o INGV, com base em 590 respostas de um questionário disponibilizado online para a população, no qual faz a seguinte pergunta: “Você sentiu o terremoto?”.

Ao todo, as províncias de Macerata e Ancona, Pesaro, Úmbria, Lazio foram afetadas, de acordo com o mapa criado pela publicação.

De acordo com o INGV, este terremoto está enquadrado “na sequência que foi ativada no dia 24 de agosto de 2016”, data do forte sismo que devastou a cidade de Amatrice e provocou destruição do centro histórico de Pescara del Tronto e Arquata del Tronto, deixando 299 mortos.

“É normal que uma sequência que tenha mobilizado um volume tão grande dure muito”, observou o presidente do INGV, Carlo Doglioni, ressaltando que o terremoto desta manhã foi 500 vezes menor do que o de magnitude 6,5 registrado em 30 de outubro de 2016.

“Para uma sequência que mobilizou um volume menor, como aquele ligado ao terremoto de L’Aquila em 2009, levou três anos para retornar a uma atividade com valores comparáveis aos anteriores ao evento. A sequência que foi ativada em agosto de 2016 terá duração não inferior a um ano”, acrescentou.

A região central da Itália é uma das que habitualmente registra uma grande atividade sísmica.

com informações da Agência Brasil

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS