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O dirigente do Sintercamp – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas de Campinas e Região, Carlos Ferreira foi vítima de agressão nesta quinta-feira (10) pelo proprietário da empresa Higashio Restaurante localizada na Avenida Archimedes Dutra 414, no bairro Santa Rosa Ipês, em Piracicaba.
De acordo com o dirigente sindical ele estava na porta da empresa cobrando valores devidos aos trabalhadores e o cumprimento da convenção coletiva da categoria quando o empresário apareceu agredindo física e verbalmente. “Estava apenas cobrando os direitos dos trabalhadores”, explica Carlos.
Sindicalista do setor de Refeições Coletivas de Campinas vai à empresa cobrar respeito à Convenção Coletiva de Trabalho e é agredido. pic.twitter.com/rrLhKpO0GB
— Força Sindical 🇧🇷 (@CentralSindical) February 10, 2022
O sindicalista disse à reportagem do site Rádio Peão Brasil que estava disposto a negociar o pagamento da divida da empresa com os trabalhadores. “Lamentavelmente fui recebido com cadeiradas. Este tipo de agressão, apesar de não ser um fato isolado nos dias de hoje, é inadmissível e as autoridades devem punir no rigor da lei”, afirmou Carlos.
A reportagem do site Rádio Peão Brasil conversou com o advogado Cesar Augusto de Mello, que representa a Força Sindical e, de acordo com ele, três medidas podem ser tomadas diante das agressões sofridas pelo sindicalista: representação criminal contra o empresário, ação civil indenizatória e denuncia de prática antissindical junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). “É muito preocupante esta série de agressões contra trabalhadores e seus representantes na luta pelos direitos trabalhistas e sociais”, alerta o advogado.
Antônio Timóteo
Era do Bolsonaro precisamos combater esses opressores
João Franzin
Solidariedade ao companheiro agredido. Quanto ao agressor, Polícia e Justiça nele!
Josue Martins
Aínda bem que está representado por um Advogado guerreiro…que tão bem conhece o direito…Diante da força se apresenta o conhecimento…
Rogério Kormann
Triste momento da nossa existência, me solidarizo ao trabalhador agredido, também sou trabalhador, e da mesma forma que ele, me senti atingindo, essa é a forma deste que esse governo enxerga o trabalhador, e com as falas agressivas aos trabalhadores e seus representantes, ele vai espalhando esse tom aos demais ramos da sociedade.
Lamentável, espero que as autoridades tratem tal situação com o rigor que o caso merece.
Luiz Fernando Favaro Busnardo
O Carlão, como é conhecido por muitos, é um negociador nato. Foi cobrar a empresa mas sempre está disposto a ouvir o outro lado. Quem o agrediu não é digno de ser chamado de empresário. Deve ser um marginal com CNPJ, só pode.
José Emílio Contessotto
Os maus patrões seguem o mesmo raciocínio do presidente da República, onde querem que os trabalhadores não tenham direitos trabalhistas e tenham emprego o qual unicamente dara para o ganha pão de cada dia.
Temos que repudiar esse tipo de patrão e governantes, .
Esse acontecimento tende a nós fortalecer ainda mais nossa luta