“Nós estamos diante de uma tragédia de grande repercussão para a vida do povo brasileiro”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo, durante reunião da direção nacional da Central. Ao lado da pandemia, somam-se os estragos produzidos pela política sanitária genocida de Jair Bolsonaro e as reiteradas medidas contra direitos e conquistas da classe trabalhadora e o movimento sindical.
“Construímos a unidade na adversidade”, argumentou o sindicalista. “A maior resposta será sem sombras dúvidas através da mobilização de ruas, mas a pandemia nos impõem limites e não podemos negligenciar a responsabilidade com a saúde e a vida, que vem em primeiro lutar”, observou.
Em tais condições, “o elemento mobilizador central, o que é essencial neste momento, é batalha de comunicação que hoje tem nas redes sociais o seu principal palco. Nós temos que mobilizar nosso exército de militantes para usar as redes sociais”, conclamou o presidente da CTB, agregando que é indispensável “avançar na construção da rede nacional de comunicação integrada da CTB, o que requer o envolvimento das direções estaduais e das entidades filiadas”.
Araújo também alertou para reformas ainda mais regressivas que estão germinando no interior do Grupo de Altos Estudos do Trabalho (GAET), instituído por Bolsonaro e coordenado pelo juiz Ives Gandra Martins Filho, um neoliberal de carteirinha. E também criticou a proposta de reforma sindical do deputado Marcelo Ramos (apoiada pela CUT, Força Sindical e UGT), que acaba com a unicidade sindical e institui o pluralismo, “um estímulo à divisão e fragmentação ainda maior da classe trabalhadora e do movimento sindical brasileiro”.
Fonte: Portal CTB