O Museu da Língua Portuguesa lança nesta sexta-feira (30) o Programa Educativo – Escola, Museu e Território, com o objetivo de rearticular o diálogo com jovens, educadores e vizinhos, antes da sua reinauguração. Destruído por um incêndio em 2015, o museu está na última fase de reconstrução. Hoje (30) e amanhã as atividades do museu vão ocupar o saguão da Estação da Luz, com uma programação gratuita voltada para estudantes e aberta às famílias, aos frequentadores do local e aos demais interessados..
As ações estão sendo articuladas com uma rede de 23 instituições de educação e 25 de cultura, além de parcerias com instituições públicas de São Paulo.
O programa é uma iniciativa do museu para se reconectar com as escolas da região. “O museu já tinha o programa educativo quando estava aberto e, durante a reconstrução, tem feito várias itinerâncias, mas, neste momento que antecede a reabertura do museu, a ideia é voltar para o território do qual ele faz parte. Fizemos um mapeamento das escolas do entorno, e a ideia do programa foi atender todas as faixas etárias com atividades diversas”, disse a gerente de projetos da Fundação Roberto Marinho, Deca Farroco.
As atividades, incluindo um curso de formação para professores de escolas públicas da região sobre território educativo e cultural, se estenderão pelos próximos três meses. Segundo Deca, as ações do curso ajudarão a compor o programa educativo do museu após sua reabertura, prevista para 2020. “O curso vai investigar a temática da relação de território cultural-educativo, com palestras voltadas para essa ponte de museu-escola, outras sobre como se pensa no bairro também como ferramenta educadora, como o bairro pode ser espaço de aprendizagem”.
De acordo com Deca Farroco, ao final, haverá material como um mapa da região e serão elaboradas estratégias de uso do bairro. “Esse material vai ficar para o museu, que o utilizará para professores de outras regiões”.
O Programa Educativo – Escola, Museu e Território é uma iniciativa do Fundação Roberto Marinho em parceria com o governo do estado de São Paulo e tem como patrocinadores a EDP e o Grupo Globo, além de apoio da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do Itaú Social e do governo federal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Programação estudantil
A cada 15 dias, às sextas-feiras (durante o dia inteiro), e no último sábado de cada mês, de manhã, crianças e jovens poderão participar de atividades que estimulam diferentes linguagens; valorizam o idioma como forma de expressão e promovem reflexão sobre identidade a partir das relações sociais e culturais do bairro.
Entre as atividades desta sexta-feira estão teatro de palhaços, contação de histórias e uma discoaula com a história do movimento hip hop, em uma programação segmentada por faixa etária, com as mostras Imaginação, para estudantes entre 4 e 7 anos, Eu, o Outro e Nós, para alunos de,8 a 10 anos; e Comunicação, para a faixa etária entre 11 e 14 anos.
Fonte:Agência Brasil