PUBLICADO EM 06 de nov de 2020
COMPARTILHAR COM:

Inflação da comida: carne de segunda sobe mais que a de primeira

Pesquisa nos dados do IPCA, divulgados pelo IBGE, mostra que o arroz subiu 59,48% no ano. Principal alta foi do óleo de soja: 77,69% no ano

Não está fácil buscar opções econômicas para a refeição dentro de casa. Uma pesquisa nos dados do IPCA, divulgados hoje pelo IBGE, mostra que o arroz subiu 59,48% no ano. Mas a principal alta foi a do óleo de soja: uma impressionante alta de 77,69% no ano.

O feijão, principal acompanhamento do arroz, também não deu trégua: subiu 12,08% no ano.

Mas esses itens são comprados em quantidades que servem várias refeições. E o consumidor sempre tem a opção de procurar marcas mais baratas.

O mesmo não acontece com a famosa mistura, que também subiu os olhos da cara. Os dados do IPCA mostram que a carne de segunda encareceu mais que os cortes de primeira. O problema é que a carne de primeira é tão cara que acaba não cabendo no bolso de muitos consumidores.

Veja carnes que ficaram mais baratas no ano:

Filé mignon: -17,51%
Alcatra: -5,25%
E as que subiram mais:

Músculo: +14,75%
Acém: +10,60%
Cupim: +12,49%
Costela: +19,38%
Dá para substituir a carne por opções mais econômicas? Sempre dá, mas os substitutos também ficaram mais caros:

Ovo: +7,09%
Frango: +8,42%
Tainha: +38,35%
Linguiça: +15,14%
Alguma sugestão? A sardinha teve uma queda de 6,8% no acumulado do ano.

Fonte: Portal Uol

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS