No início, o Departamento levantou as principais doenças que acometiam os trabalhadores e documentou contaminações, especialmente por benzeno e mercúrio, mutilações por injetoras, prensas e outras máquinas entre os trabalhadores do setor plástico e metalúrgico; o problema da silicose, que impulsionou a 1ª Semana de Saúde do Trabalhador, mortes causadas por queda, soterramento e choque elétrico na construção civil, além de diversos outros agravos à saúde.
Ao longo da década de 1980 o Diesat analisou os reflexos da crise econômica na saúde do trabalhador e relacionou o cansaço físico e mental, nervosismo e tensão ao medo do desemprego. Segundo a entidade tal situação propiciava a dependência de bebidas alcoólicas e gerava conflitos familiares, ampliando os riscos de acidentes no trabalho.
Com o passar dos anos o Diesat cresceu, abriu escritórios regionais no Rio de Janeiro, Salvador e Mato Grosso do Sul e assumiu novas lutas como: atuação contra trabalho escravo e infantil, igualdade para as mulheres, a verificação das consequências dos agrotóxicos na saúde dos agricultores, a questão da AIDS no trabalho entre outras.
Uma das principais causas abraçadas pelo Diesat, desde a década de 1980, foi a luta pelo banimento do amianto[1], cujo manuseio provoca doença pulmonar irreversível, conhecida como asbestose. As pressões do movimento sindical forçaram a adoção de uma Lei sobre uso desta substância que obriga fornecedores e fabricantes a rotularem produtos com informações e instruções de uso[2].
Notas
[1] Designação comercial genérica para a variedade fibrosa de sais minerais metamórficos de ocorrência natural e utilizados em vários produtos comerciais. As fibras podem ser facilmente inaladas ou engolidas podendo causar graves problemas de saúde. Sua inalação prolongada pode provocar doenças graves incluindo câncer de pulmão, mesotelioma e asbestose.
[2] No Brasil, alguns estados (Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo) e municípios brasileiros proibiram a industrialização e a comercialização de todos os tipos de amianto, inclusive o crisotila. Por outro lado, a Lei Federal nº 9055, de 1º de julho de 1995 dispõe sobre a mineração, industrialização, transporte e comercialização do amianto e dos produtos que o contém. O Decreto nº 2350 de 1997 regulamenta a Lei nº 9.055. Há um projeto em andamento para o banimento do amianto em todo o território brasileiro. O relatório sugere a desativação da única mina de amianto ainda em operação no Brasil, localizada em Minaçu (GO).O projeto está a ser votado.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical Brasil, parabeniza o DIESAT
MIGUEL TORRES PARABENIZA DIESAT – Nesta sexta (14), o Diesat completa 40 anos de fundação. Miguel Torres, presidente da Força Sindical Brasil, grava mensagem de parabenização pelo trabalho desenvolvido pela entidade, que já teve nosso diretor Nildo Queiroz como presidente. Assista!
Publicado por Metalúrgicos de Guarulhos e Região em Sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Sérgio Leite, presidente da FEQUIMFAR parabeniza DIESAT pelos 40 anos
O Vice presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, Josinaldo José de Barros (Cabeça), parabeniza o Diesat
CABEÇA PARABENIZA DIESAT PELOS 40 ANOS DE FUNDAÇÃO – Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) celebra as conquistas do DIESAT em prol da saúde e segurança do trabalhador e dos ambientes de trabalho.
Publicado por Metalúrgicos de Guarulhos e Região em Sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Elenildo Queiroz, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e vice-presidente do DIESAT, parabeniza a entidade pelos 40 anos de contribuição com a saúde e a segurança do trabalhador.
NILDO CELEBRA OS 40 ANOS DO DIESAT – Nosso diretor Elenildo Queiroz, que é vice-presidente do DIESAT, parabeniza a entidade pelos 40 anos de contribuição com a saúde e a segurança do trabalhador.
Publicado por Metalúrgicos de Guarulhos e Região em Sexta-feira, 14 de agosto de 2020