Primeiro de Maio é o Dia do Trabalhador. Segundo a tradição cristã, Deus fez o mundo em seis dias. Portanto, o trabalho tem uma centelha divina.
A data, oficialmente, homenageia os “Mártires de Chicago”. Eram trabalhadores que, em 1886, lutavam por jornada de oito horas. Foram reprimidos e condenados, inclusive à forca.
Portanto, neste feriado, reflita e homenageie os que sofrem acidentes ou perdem a vida em locais inseguros.
Aliás, o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, homenageia trabalhadoras mortas pela ação patronal, em Nova Iorque.
Também o 28 de abril, Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes, reverencia a memória de 69 mortos na explosão de mina, em 1969, na Virgínia, USA.
Veja: as três datas têm ligação com a morte de trabalhadores nos Estados Unidos. Ou seja, o padrão capitalista e moral ianque está banhado em sangue. Por isso, não serve aos brasileiros.
Aqui, temos que encontrar o nosso próprio caminho, com a valorização do trabalho e da vida.
Viva o 1º de Maio. Viva quem trabalha e ajuda a Nação. Viva o sindicalismo atuante!
Pedro Zanotti Filho é presidente do Stap Guarulhos