O Sistema S é uma das grandes criações da modernidade brasileira. É composto por nove instituições prestadoras de serviços, administradas por federações e confederações empresariais.
Compõem o grupo organizações voltadas à educação profissional – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), como outras da prestação de serviços ligados ao bem estar social, a exemplo do Serviço Social do Comércio (Sesc); e o Serviço Social da Indústria (Sesi).
Complementam a lista: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat); Serviço Social de Transporte (Sest); e o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
Essas organizações oferecem um conjunto variado de serviços como escolas, cursos técnicos, pesquisas, atividades culturais e esportivas.
Getúlio – A história do Sistema começou oficialmente em 22 de janeiro 1942, por meio de decreto do presidente Getúlio Vargas, que criou o Senai. Sua fundação do serviço fazia parte de uma tentativa de avançar a industrialização do País, qualificando a mão de obra operária.
Desde então, o Senai já teve mais de 70 milhões de alunos. A oferta de vagas acompanha o desempenho da economia e já chegou a ser de 4 milhões em 2014.
Sou conselheiro do Senai (?) e entendo indispensável a articulação entre o movimento sindical e o Sistema S, para fins de formação profissional, reciclagem e qualificação ante as novas tecnologias, que se impõem de forma avassaladora.
O Sistema S tem experiência, credibilidade e uma extensa rede, em quase todo o País, principalmente nos polos econômicos urbanos.
Para tanto, proponho que as Centrais firmem parcerias nacionais ou regionais, especialmente com as entidades formadores de mão de obra na indústria, comércio e serviços. Essas parcerias podem também englobar escolas de Sindicatos e rede escolar de municípios e Estados.
Colônias – O sindicalismo brasileiro possui centenas de colônias de férias e centros de lazer. Essa infraestrutura, com alto grau de ociosidade, pode ser dinamizada por meio dessas parcerias, incluindo-se aqui Secretarias de Turismo, Faculdades de Turismo e outras.
Segmentos – Uma questão é quem formar e qual a empregabilidade. Evidentemente que setores como os de saúde (enfermeiros, auxiliares e técnicos) podem formar rapidamente profissionais empregáveis.
Segmentos como a construção civil, que geram empregos rapidamente e sem exibir alta especialização, também podem ser escolhidos para essa ação conjunta sindicalismo-Sistema S.
Não adianta inventar, perder tempo e recursos: o caminho para a formação e a empregabilidade é o Sistema S.
José Pereira dos Santos – Tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com
Artur Bueno de Camargo
Parabéns companheiro Pereira, toas essas organizações do sistema S tem pouca visibilidade, acredito que é hora das representações dos trabalhadores apresentar um projeto de participação de forma igualitária, dentro de cada organização de acordo com a sua categoria.
Vera Lucia Silva
Parabéns Sr.Pereira
Não podemos perder mais tempo
Tá aí a ferramenta que tanto precisamos vamos estudar e utilizar estes espaços que podem reverter em salas de aulas.