Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) vão disputar a Presidência da República, no segundo turno das eleições. Também deu segundo turno para o governo do Estado de São Paulo, que será entre Márcio França (PSB) e João Dória (PSDB). Esse foi o resultado das urnas, no domingo, 7.
Tanto na disputa nacional quanto na estadual, históricos, visões do que é desenvolvimento e projetos de sociedade se contrapõem e acendem o sinal de alerta para nós, trabalhadores.
A visão de que o autoritarismo é o melhor remédio para as feridas do Brasil, ajuda a subida de Jair Bolsonaro na preferência dos eleitores e, junto dele, de candidatos a deputado estadual, federal e Senado alinhados com uma visão de Brasil que não condiz com os interesses dos trabalhadores. Trabalhadores e trabalhadoras, pobres, moradores das periferias, estão entre os eleitores que deram seu aval a esse projeto, movidos por um revanchismo, influenciado pela cobertura midiática e pesquisas, que – mais que dar resultados – indicavam um caminho: o da polarização, que tanto mal tem feito ao Brasil.
O acirramento de ânimos não serve aos trabalhadores. Tampouco, não é à bala que o desemprego será resolvido. O trabalhador tem de ter lado, tem de estar ao lado de quem defende seus direitos. Por isso, a diretoria do nosso Sindicato fechou posição em apoio a Fernando Haddad e Márcio França. Entendemos que este caminho tem proposta clara para geração de emprego e renda, que ele sinaliza o respeito aos direitos humanos, os direitos dos mais pobres, dos trabalhadores.
Respeitamos aqueles que discordam. O debate é necessário e é fundamental para a Democracia. Vamos a ele, sem revanchismo e violência. O trabalhador só perde quando se divide e quem ganha são os patrões. Afinal, quem irá ganhar se acabar o 13º salário, por exemplo? Você tem até o dia 28 de outubro para analisar. Pense nisso!
Jorge Nazareno (Jorginho), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco