Há tempos os trabalhadores aprenderam que, para mudar a sociedade e reduzir desigualdades, a luta é o instrumento mais importante. Sem ela não há conquistas. Para fechar uma convenção coletiva, um acordo na empresa, ela é essencial. Mas, para que a conquista da luta vire lei, existe todo um processo que envolve a sociedade. Para ser promulgada, uma lei precisa de maturação teórica, de debates, e precisa de enfrentamento dentro dos parâmetros sociais e civis. Sem consenso cabe ao Parlamento decidir, por meio do voto, sua instituição.
Nosso parâmetro para a promulgação de leis é o Legislativo: Senado, Câmara Federal, Câmaras Estaduais e de Vereadores. Isto não significa que a sociedade não possa se organizar e manifestar-se quanto à criação de leis. Este debate é parte do processo que culmina nas instâncias de poder. Por isto a campanha eleitoral, a cada 4 anos, é importante. Este instrumento nos coloca ao debate para eleições de nossos representantes no Parlamento.
Negar ou esquecer isto como instrumento favorável aos trabalhadores é voltar à política de grupos radicais que, em vários países, não levaram às conquistas e se isolaram dos trabalhadores e da sociedade. Não à toa grupelhos radicais não passaram de 1% nas campanhas eleitorais em nosso País.
Por isto precisamos valorizar uma conquista dos trabalhadores, o direito de voto, e nos preparar para o embate de 2018 para eleger parlamentares que defendam nossos interesses, governadores e presidente que façam uma política social voltada à maioria. Aponto alguns deputados federais do Estado de São Paulo, que nos ajudam no Parlamento e que devemos reeleger em 2018: Paulinho da Força (Solidariedade); Orlando Silva (PCdoB); Vicetinho (PT) ; Erundina (PSOL). Ou Zé Luiz (Solidariedade); Mota (PR) e Antonio Neto (PDT), que também são candidatos ao parlamento.
São vários aliados, de vários partidos, e muitos outros e outras que são candidatos pelo Brasil afora e que, com nosso apoio, se eleitos, ajudarão a transformar nossas lutas em leis que garantam direitos ao povo brasileiro.
João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo