Depois de uma década de expansão, a educação no Brasil está ameaçada. Principalmente no que que se refere ao processo de redemocratização de acesso. Pela primeira vez na história do nosso país, um governo encara a educação como inimiga, ao invés de vê-la como um fator essencial para o desenvolvimento. Pela primeira vez, um presidente desrespeita os estudantes, o direito a livre manifestação de cada um deles.
A educação não pode continuar sendo um privilégio da elite dominante. Cortar as verbas destinadas para a educação é reduzir, é piorar a qualidade das nossas escolas. Reduzir o orçamento desde o fundamental até a graduação pública é uma grande ameaça ao futuro do país, é um violento ataque ao desenvolvimento do país. É uma grande injustiça contra o Brasil, contra a população mais pobre, contra os estudantes, contra o futuro do nosso país.
Apoiamos a manifestação dos estudantes que aconteceu em 15 de maio, e vamos fazer o mesmo na próxima quinta-feira, 30. Vamos para as ruas, para dizer que não aceitamos retrocessos, que não aceitamos chantagem. É não para a reforma da Previdência, e é não para os sucessivos cortes na educação.
Por isso estamos todos os dias nas portas das fábricas para dizer para os trabalhadores os prejuízos que teremos com a reforma da Previdência, e também para falar sobre os ataques à educação pública no país. Dia 30 de maio vai ser maior, e dia 14 de junho vai ser maior ainda.
Jorge Nazareno – Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região