PUBLICADO EM 21 de out de 2021
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A choradeira em defesa do teto de gastos

JurunaOs liberais não param de chorar devido à possibilidade de quebrar o teto de gastos. Como se esse teto gastos fosse uma política consolidada e como se ela tivesse trazido alguma melhoria para o país.

Essa escandalosa usurpação do investimento social configurada no teto gastos implementada no governo Michel Temer, que é igual ou, em alguns aspectos pior, que a política econômica de Bolsonaro, só trouxe desgraça para o povo. De lá pra cá o Brasil desceu ladeira abaixo.

Essa medida nefasta tem que acabar. Ser revogada. Seu único objetivo é diminuir o Estado, o que prejudica a população carente e vulnerável que depende dos serviços e das políticas públicas.

Gostaria de saber qual o argumento de quem está chorando pelo teto de gastos, com relação ao povo buscar comida no lixão. Enquanto o povo estiver revirando o lixo o mercado ficará calmo? O dólar baixo e a bolsa em alta?

E isso não é verdade.

A dicotomia entre investir em políticas públicas e ter um mercado forte é uma falácia para elites financeiras manterem seus postos de comando.

O mercado oscila no susto, mas também reage à dinâmica social. Valorizar o trabalhador e o povo, garantindo seu poder de consumo e sua plena inserção social é, enfim, uma medida mais sólida e mais consistente para que estado, mercado e sociedade cresçam juntos e em harmonia.

João Carlos Juruna Goncalves, 68, secretário geral da Força Sindical e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, foi membro da Juventude Operária Católica (JOC) no período  de 1970 a 1979.

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  • Rita de Cassia Vianna Gava

    Que o salário e os benefícios sociais são baixos todo mundo sabe da miséria do Brasil.
    Mas falam tanto na desorganização das finanças que privilegia classe média que às vezes fico em dúvida

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