PUBLICADO EM 11 de abr de 2018
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Central sindical latina comemora um ano com encontro em São Paulo

A ADS (Alternativa Democrática Sindical) inicia nesta quarta (11), às 9 horas, reunião para debater o contexto e a conjuntura da América Latina. O encontro, no Hotel Leques Brasil, na Liberdade, celebra um ano de fundação da entidade.

Criada entre os dias 17 e 21 de abril de 2017, durante congresso em Bogotá, na Colômbia, a ADS reúne organizações sindicais da América Latina e Caribe. A Agência Sindical conversou com seu secretário-geral Nilton Neco, secretário de Relações Internacionais da Força Sindical.

“Hoje comemoramos um ano da criação. A ideia, ao criarmos uma central latino-americana e do caribe, foi uma reação a influências partidárias que afastavam o sindicalismo do enfrentamento dos problemas dos trabalhadores”, afirma o dirigente.

A reunião na capital paulista terá três dias de duração, terminando quinta (13). “Vamos avaliar a conjuntura que atinge os países das Américas. Os ataques aos direitos dos trabalhadores e ao movimento sindical não acontecem só no Brasil. A ideia é trocar experiências, conhecer a realidade de cada país para reforçar a luta e a resistência a esses ataques”, diz Nilton Neco.

O encontro terá a presença de 25 organizações de diversos países. “Reuniremos sindicalistas do Equador, Chile, Venezuela, Colômbia, Peru, Panamá, El Salvador, México e países caribenhos. Ao final, vamos aprovar uma nota em defesa da democracia, do estado de direito e da liberdade sindical. Vamos debater a questão do custeio, das reformas trabalhista e previdenciária, que acontecem em vários países”, explica.

Russos – O evento recebe ainda uma delegação de dirigentes sindicais da Rússia, que foi convidada a conhecer a nova organização. Eles estiveram segunda (9) na sede da Força, onde falaram sobre experiências positivas do movimento naquele país.

“Os sindicalistas de São Petersburgo mostraram alguns caminhos que encontraram, para solucionar problemas de custeio após o fim do socialismo. É uma experiência que deve ser compartilhada com os países latino-americanos”, comenta João Carlos Gonçalves (Juruna).

O secretário-geral da Força Sindical destaca: “Os russos conseguiram, através de uma comissão tripartite (trabalhadores, Sindicatos e governo), superar a questão do custeio. O exemplo que nos trazem é de uma presença mais efetiva do Sindicato na base. O trabalhador precisa sentir que sua entidade representativa está presente”.

Fonte: Agência Sindical

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