Neste contexto de crise econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil, torna-se fundamental mobilizar os trabalhadores e as trabalhadoras, a partir de seus locais de trabalho, na luta:
- Em defesa do auxílio emergencial de R$ 600,00
- Contra a fome
- Contra a carestia
- Por vacina já para todos
- Pela extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda
- Contra a reforma administrativa (PEC 32/2020)
- Em defesa da Agenda Legislativa das Centrais, que está no Congresso Nacional
- Pelo Fora Bolsonaro
Para pressionar por essa pauta, as Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Inersindical, CGTB, Pública – decidiram realizar, no próximo dia 18 de junho, em âmbito nacional, mobilizações nos locais de trabalho e terminais de transporte público. Serão feitas assembleias, atos, panfletagens e paralisações pontuais, sob total respeito a todos os protocolos sanitários para evitar propagação do Coronavírus.
As mobilizações de 18 de junho também servirão à orientação sobre a importância de trabalhadores e trabalhadoras cumprirem esses protocolos sanitários no dia seguinte, 19 de junho, durante protesto nacional contra o presidente Bolsonaro.
As Centrais Sindicais apoiam o protesto de 19 de junho.
A pandemia de Coronavírus, que já tirou a vida de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras ante a incompetência do governo federal, segue um risco à população, que deve evitar aglomeração durante protestos e manifestações.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, alerta que a pandemia já ceifou a vida de quase meio milhão de pessoas no Brasil. “São vidas que poderiam ser preservadas se tivéssemos um governo responsável e não um desgoverno negacionista”, diz Torres.
“Não podemos negligenciar uma postura firme contra essa agenda de desmonte dos direitos trabalhistas e sociais, sobretudo diante de uma pandemia que segue descontrolada, ceifando a vida de milhares de brasileiros todos os dias. A unidade fortalece nossa luta! O sindicalismo brasileiro, mais uma vez, irá cumprir seu papel em favor de uma sociedade mais justa e próspera”, José Reginaldo Inácio, presidente da NCST.
Porém, é preciso dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares para avançarmos na construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal.
Faz parte do combate ao desgoverno Bolsonaro repudiar o obscurantismo, o negacionismo e as fake news e disseminar entre os trabalhadores e trabalhadoras a conscientização da gravidade da pandemia, bem como informações para que todos possam proteger a vida, não só a própria, como a de todos.