Nivaldo fala sobre os prejuízos para os trabalhadores e para o país decorrentes da reforma trabalhista e sobre a retomada de um diálogo democrático no governo Lula. "Essa viragem, no entanto, exige sindicatos fortes, enraizados na base, com uma pauta unitária e capacidade de mobilização", defende.
O movimento sindical brasileiro produziu ao longo dos últimos anos uma agenda que orienta a ação classista no país. O centro dessa agenda é a luta pelo desenvolvimento com valorização do trabalho e dos trabalhadores.
Em ambiente democrático, dez presidentes de cada uma das centrais sindicais presentes apresentaram suas demandas ao presidente e ao ministro. O núcleo da pauta não poderia ser outro: valorização do trabalho e fortalecimento sindical.
Precisamos de marco regulatório de ampla proteção social, trabalhista e previdenciária; políticas ativas de geração de trabalho e renda, capazes de enfrentar o desemprego
A grande maioria do movimento sindical brasileiro tem consciência da importância de intervir no processo eleitoral em curso, derrotar o governo de extrema-direita e fortalecer a campanha Lula e Alckmin
É necessário lutar pela regulação legal do teletrabalho para preservar os direitos dos trabalhadores.
O movimento sindical precisa reagir, evoluir em suas formas de organização e de atuação. Uma questão essencial é valorizar e fortalecer os sindicatos, organizações insubstituíveis para defender os direitos dos trabalhadores.
Tão importante quanto a audiência recorde para uma manifestação de trabalhadores, foi o conteúdo do ato, que associou a defesa da democracia e dos direitos, temas caros ao movimento sindical, com a amplitude política e social da participação.
Todas as medidas adotadas pela dupla Bolsonaro/Guedes, além de radicalizarem os ataques aos direitos e ao sindicalismo, não entregaram a mercadoria prometida: a economia continua no fundo do poço e o desemprego continua nas nuvens.
A atualização do pensamento marxista, sempre necessária, não pode negar os eixos centrais da análise do capitalismo. A contradição entre capital e trabalho, mesmo adquirindo novos conteúdos e novas formas, continua como uma contradição fundamental.
Desde 1º de maio de 1943, vigora no país a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com quase mil artigos, a CLT elevou o patamar de direitos dos trabalhadores, definiu os parâmetros da organização sindical e o papel da Justiça do Trabalho para arbitrar conflitos trabalhistas individuais e coletivos.